Devido à sobretaxa de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para seus produtos, as importadoras de automóveis decidiram cortar custos. A ordem é reduzir gastos ao máximo para poder baixar preços, diminuir margens de lucro e tornar os veículos novamente competitivo. A primeira baixa já foi sentida: diminução de investimentos em marketing e publicidade.
A revelação do caminho tomado pelos importadores foi feita pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva), José Luiz Gandini, que também comanda as operações locais da Kia Motors. Segundo ele, a constatação foi obtida durante reuniões da entidade. “O que tenho ouvido dos nossos companheiros é que haverá cortes de, em média, 50% para marketing, evntos e publicidade”, disse. Quem confirmou a tendência foi o executivo máximo da Chery do Brasil, Luis Curi. “Fomos pegos de surpresa pela medida, mas estamos arrumando a casa, a começar pelas verbas de marketing”, explicou.
A redução em investimentos nesta área, porém, não deve afetar a participação das companhias no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece em outubro.
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