Após divulgar os primeiros sketches, a Mercedes-Benz enfim apresentou o primeiro fruto de sua aliança com o Grupo Renault–Nissan. Trata-se do Citan, um comercial leve de porte compacto derivado da segunda geração do Kangoo, vendida na Europa. Ele chega para representar a marca alemã no segmento de entrada, abaixo do Vito.
Apesar da carroceria denunciar as semelhanças, o Citan tem diferenças significativas frente ao Kangoo. Na frente, os farois são mais angulosos, lembrando o novo Classe A, com a grade maior que a do Renault, com acabamento típico da Mercedes-Benz, e novos para-choque e capô.
Nas laterais e na traseira, a dupla se assemelha mais, sem alterações tão significativas. Já o habitáculo muda ligeiramente, com novos detalhes no painel e quadro de instrumentos com distribuição diferenciada. Entre os itens, o Citan contará com controles de tração (TCS) e estabilidade (ESP), sistema de navegação, bancos aquecidos, entre outros.
Ao todo, serão três variações para a carroceria, como no Renault. As medidas são as mesmas, aliás: 3,94 metros de comprimento (similares às do Kangoo Compact), 4,32 m (Kangoo) e 4,71 m (Kangoo Maxi). Os motores são o 1.2 TCe de 115 cv (a gasolina e com turbo) e os três 1.5 dCi a diesel, de 75, 90 e 110 cv.
A oficialização do Citan acontece em setembro, com vendas iniciando pouco depois.
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