Picape da marca japonesa manteve o design “abrutalhado”, mas recebeu toques refinados como as fileiras de LED nos faróis
A Nissan apresentou a nova geração da Frontier, conforme prometido, na Tailândia. Lá vendida como Navara, a picape se exibiu completamente reformulada, com as cabines estendida e dupla. Apenas a segunda será feita no Brasil, na unidade da aliada Renault em São José dos Pinhais (PR). Sua vinda, porém, só deve acontecer em 2016.
Em sua nova geração, a Frontier ganha um visual mais atual sem perder a identidade com a linhagem anterior. A revolução foi bem menor que anteriormente, mantendo os faróis retilíneos – agora maiores e com fileiras de LED -, a grade cromada divida em três, o capô horizontal e o para-choque vincado. As laterais apresentam uma mudança de perfil, com linhas sinuosas nas caixas de roda e na base dos vidros. A porta traseira agora tem janela que se baixa por inteiro, sem divisória. Na traseira, as lanternas cresceram, seguindo a tendência das rivais recentes, como a Ford Ranger.
O habitáculo traz uma grata surpresa. Se o interior atual já tinha personalidade, o novo muda com propriedade, ganhando também em requinte – ao menos nas versões mais caras. O volante multifuncional é o mesmo de veículos mais caros da Nissan e há mescla de tons e cores nos plásticos de painel e portas. Nos equipamentos, destacam-se o sistema multimídia e o ar condicionado digital de duas zonas com saídas de ar para a traseira. Aparentemente, há um ganho significativo em termos de conforto, pelo maior espaço no banco posterior e pelo encosto ligeiramente mais inclinado.
Na motorização, nada muda em relação ao modelo atual. Segue o 2.5 a diesel, com variações de 170 e 190 cv por lá e transmissões manual de seis marchas ou automática de sete. Claro, não falta a tração 4×4 com reduzida. Para os Estados Unidos, haverá um novo 2.8 a diesel de 203 cv com a caixa automática de oito relações. O futuro do 4.0 V6 de 261 cv, porém, não está garantido no Tio Sam.