Porsche Cayman ganha versão GT4

Cupê de entrada da marca alemã mostra suas credenciais com o enorme aerofólio traseiro e tomadas de ar laterais

A Porsche relutou, em sua história recente, em criar um outro cupê que pudesse tirar o brilho do 911. Por isso desenvolveu o conversível Boxster, em 1996, que só em sua segunda geração ganharia uma versão de teto rígido. O Cayman viria ao mundo em 2005, mas com uma gama de motores limitada, novamente para evitar canibalização com o mítico esportivo. Agora com o GT4, a marca de Stuttgart resolve dar uma chance ao menor e mais acessível de seus modelos. Pode ser o que faltava para ele ganhar sua fama.

O destaque do GT4 está no rendimento. Atrás de seus bancos, se encontra o 3.8 de seis cilindros opostos (boxer), equipado com injeção direta. Vindo do 911 Carrera S, ele entrega 385 cv às rodas traseiras. A transmissão, agradando aos puristas, é manual. O resultado, porém, é mistério: a Porsche fala apenas que o modelo completa o anel norte (Nordschleife) de Nürburgring em 7 minutos e 40 segundos, tornando-se “a nova referência da categoria”.

Visualmente, o GT4 traz retoques não somente para encher os olhos, mas há função aerodinâmica nas alterações. Por isso, foram modificados o para-choque dianteiro – para dar carga negativa – e a tampa traseira, agora com um grande aerofólio, para equilibrar o veículo. Não faltam tomadas de ar laterais para ajudar o motor a respirar melhor. Por dentro, não se esqueceu do conforto, mesmo tendo preocupação com peso, ao se oferecerem sistemas de navegação e climatização e acabamentos em alcântara. Em opção, há itens como freios de carbono-cerâmica e o pacote para “track days” chamado Club Sport.

Ainda não há data para seu lançamento no Brasil.

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