A segunda geração do luxuoso sedã Phaeton está um pouco mais distante das ruas. O projeto praticamente pronto da renovação do modelo está temporariamente parado, ainda que faltasse pouco para deixá-lo adequado à produção em série. Isso porque, segundo a agência Bloomberg, os diretores da Volkswagen querem estudar formas de reduzir o custo de fabricação do veículo, além de recalcular sua rentabilidade.
O Phaeton, nascido no final de 2001, era sonho de Ferdinand Piëch, ex-conselheiro delegado da empresa, que deixou a diretoria neste ano após uma queda de braço com o CEO Martin Winterkorn. O projeto fez mera figuração – para dizer muito – em um segmento dominado pelo Mercedes Classe S, mas serviu de vitrine para dar crédito aos esforços da VW em se refinar. O problema é que, sem seu principal defensor, o Phaeton tem de fazer sentido em termos de números. Haja vista o volume anual de menos de cinco mil unidades atual, dificilmente o sedã terá sinal verde – isso que sempre foi consenso interno que o modelo poderia ser vendido mesmo que desse prejuízo, novamente como reforço de presença.
Vale ressaltar, porém, que a plataforma do Phaeton acabou por dar vida também aos Bentley Continental e a nova, para reduzir custos, seria uma variação da modular MLB.