Alemã Borgward volta à vida com um SUV compacto


Borgward BX-7 01Extinta em 1961, a alemã Borgward está de volta ao mercado. E o retorno promete ser triunfal – ou, ao menos, fazer jus à reputação das montadoras alemãs. Com o BX-7, um crossover  de porte médio-compacto, a empresa pretende refazer sua história. O SUV chega à China no ano que vem e em 2017 à Europa, onde deve brigar com Renault Kadjar, Volkswagen Tiguan e companhia.

Borgward BX-7 02 Visualmente, o BX-7 tem uma identidade bastante forte, mesmo que algumas soluções lembrem outros produtos – atualmente, fica difícil não encontrar componentes parecidos entre veículos de montadoras diferentes. Os faróis horizontais complexos e a grade grade dianteira passam agressividade, casando com os vincos do capô. As laterais e proporções em geral lembram bastante o Audi Q5, especialmente no corte de vidros e portas (leia abaixo sobre os rumores). A traseira é limpa, com lanternas invadindo a tampa do porta-malas, onde a placa fica sob uma fina régua cromada. O estilo “campeiro” é reforçado pelos apliques plásticos na base da carroceria e as barras de teto, que voltam a remeter à marca das quatro argolas.

Borgward BX-7 03O interior ainda é mistério, mas a Borgward detalha parte da mecânica de seu SUV. O propulsor é um 2.0 turbo de 224 cv, com câmbio de dupla embreagem e sete marchas da Borg Warner e tração integral com diferencial inteligente. Ou seja: alta tecnologia para uma “novata”. A montadora diz ainda que o BX-7 terá uma variação híbrida recarregável em tomadas domésticas, capaz de rodar até 55 km apenas com eletricidade e tendo até 401 cv.

A NOVA BORGWARD

Nascida em 1929 e falida em 1961, em um processo considerado controverso na Alemanha, a Borgward ressurgiu pelas mãos de Christian Borgward, neto do fundador da empresa, Carl. O projeto se iniciou em 2005, com o sócio Karlheinz L. Knöss. Ambos reabriram a companhia em 2008, contando com o apoio do projetista Einar J. Hareide, criador dos famosos círculos dos faróis do Classe E. Sabe-se que há capital chinês no projeto, pelas mãos da montadora de caminhões Foton, mas os detalhes param por aí. A Borgward não fala em aliados, mas são fortes as especulações sobre uma possível compra do ferramental do Audi Q5, que abandona a plataforma atual no ano que vem para utilizar a modular MLB.

Especulações à parte, a Borgward, agora sediada em Stuttgart – originalmente sua base era em Bremen -, tem planos ambiciosos de chegar a 500 mil unidades vendidas anualmente. O BX-7, assim, é apenas a sua primeira aposta.

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