A pressão de entidades e autoridades parece ter surtido efeito. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a obrigatoriedade do controle de estabilidade (ESP/ESC) para todos os veículos comercializados no Brasil. A implantação acontecerá em duas fases, primeiramente exigindo de projetos novos e em um segundo momento obrigando carros já existentes a oferecerem o equipamento. O prazo para os primeiros é 2020, enquanto os mais antigos terão até 2022 para se adequar.
Com a decisão, que será publicada no Diário Oficial da União (DOU), todos os veículos novos ou amplamente reestilizados, homologados a partir da data da resolução, terão de contar com o ESP em 2020. Ele vale também para produtos que vieram antes da nova regulamentação em 2022.
O prazo é o mesmo solicitado pela Associação Brasileira Engenharia Automotiva (AEA), de cinco a sete anos, e tem a aprovação da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A entidade afirma que este é o período necessário para adequar os projetos de veículos. As independentes Latin NCAP e Proteste, porém, acreditam que o prazo poderia ser menor: a partir de 2017. Para elas, muitos veículos já dispõem do item no exterior, sendo necessária uma leve adaptação, ao custo médio de US$ 50. A Anfavea, porém, argumenta que a adição do ESP pode chegar a R$ 2.000 no preço final.