A Porsche já havia confirmado a mudança do nome de seus esportivos de entrada (leia aqui). Além da troca de batismo, o 718 Boxster traz também uma reestilização de meia vida em sua terceira geração (981), que posteriormente chegará também ao cupê 718 Cayman. O conversível recebe ainda motor boxer de quatro cilindros, o primeiro da marca em 54 anos, que fora utilizado pelo esportivo 718 nas pistas dos anos 1950 e 1960.
No visual, o Boxster muda pouco na dianteira. Os faróis têm a distribuição interna revista, enquanto as tomadas de ar ganharam diferentes formatos e acabamentos. As laterais ganham novos maçanetas, retrovisores e rodas. Já a traseira conta com lanternas escuras e redesenhadas, difusor e para-choque atualizados e um friso com o nome da Porsche inscrito, ligando os conjuntos ópticos e separado as partes superior e inferior da carroceria. O habitáculo apresenta mudanças de acabamento, apenas, além de sistema multimídia.
A gama de motores estreia os boxer de quatro cilindros opostos turbinados. A versão de entrada dispõe de um 2.0 de 300 cv e 38,8 kgfm de torque, enquanto a S conta com um 2.5 de 350 cv e 42,9 kgfm. Ambos somam 35 cv aos antecessores de seis cilindros, com economia de 13% no consumo, segundo a Porsche. O primeiro acelera de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, 0,8 s menos que o vendido até então, com máxima de 275 km/h. O segundo cumpre a mesma prova em 4,2 segundos (0,6 s mais rápido), com final de 285 km/h. O câmbio manual de seis marchas é de série, com opção de dupla embreagem (PDK).
A Europa começa a receber o 718 Boxster em abril. Por aqui, a aparição acontece no segundo semestre.