Depois de renovar por completo a Hilux, a Toyota enfim trouxe ao Brasil a nova geração do SW4. Produzido em Zárate, na Argentina, junto da irmã, o SUV desembarca por aqui totalmente reformulado, com estilo mais moderno, acabamento mais refinado e promessa de melhores consumo e desempenho. Em contrapartida, seu preço subiu, partindo agora de R$ 205 mil e chegando a R$ 225 mil.
DENTRO & FORA
É inegável o ganho em design que apresenta a nova geração do SW4. Pode-se achar demais os cromados na dianteira, mas o trabalho estético da Toyota foi bastante acertado. O perfil do modelo ficou mais esportivo com faróis e lanternas estreitos e rasgados, o corte na linha inferior dos vidros e as soluções que o deixaram mais “proporcional”: ele perdeu o jeito de ser um tanto estreito demais para o restante das dimensões. O ar de refinamento foi reforçado com a inclusão de fileiras de LED nos faróis, para iluminação diurna, e lanternas, para o conjunto em geral.
Por dentro, outra boa nova: o SUV ganhou personalidade. O painel tem a mesma distribuição do da Hilux, com difusores de ar no topo divididos por um relógio digital, e o sistema multimídia conta com os mesmos botões. No entanto, o SW4 tem linhas próprias, com saídas de vento laterais mais recortadas, quadro de instrumentos com grafismo próprio e nova posição para o seletor de tração, abaixo do ar condicionado – e não ao lado, como na picape. O volante é o mesmo, mas traz aplique imitando madeira e couro, materiais repetidos no restante do habitáculo.
SOB A CARROCERIA
Como a Hilux, o SW4 usa a plataforma TNGA (sigla para Nova Arquitetura Global da Toyota, em inglês). A nova mecânica fez com que o utilitário crescesse nove centímetros, chegando a 4,795 metros de comprimentos. A largura cresceu 1,5 cm, para 1,855 m, enquanto o entre-eixos (2,745 m) e a altura (1,835 m) foram reduzidos em 0,5 cm e 1,5 cm, respectivamente.
O motor também segue o da picape. Trata-se do 2.8 16v com injeção direta (Common Rail), intercooler e turbo de geometria variável (TGV). Ele entrega 177 cv (3.400 rpm) e 45,9 kgfm de torque (1.600 rpm), prometendo consumo 11% menor que o do anterior 3.0 (131 cv). Diferentemente da Hilux, porém, ele oferece uma opção a gasolina, voltando a ter propulsor V6. O escolhido é o 4.0 com comando de válvulas variável e injeção comum (EFI), capaz de render 238 cv (5.200 rpm) e 38,3 kgfm (3.800 rpm).
A transmissão também é nova. A caixa é a mesma automática sequencial de seis velocidades, uma a mais que a do SW4 anterior. Este câmbio chegou com a Hilux e promete adequar a operação do motor a aspectos como nível de carga, inclinação do terreno e estilo de condução do motorista. Há ainda os modos predefinidos Eco, com foco na redução de consumo, e Power, voltada à pilotagem esportiva. A tração é 4×4 com reduzida e bloqueio eletrônico do diferencial traseiro.
ÚNICA VERSÃO
De momento, o SW4 chegará ao Brasil em versão única de equipamentos, chamada SRX. As únicas opções são o número de lugares (pode ser para cinco ou até sete passageiros) e os motores. No entanto, o V6 só está disponível com a quantidade máxima de assentos. Assim, toda unidade do SUV sai de fábrica com auxílio de partida em rampa (HAC), auxílio de descida (DAC), assistente de reboque (TSC), controle de tração ativo (A-TRC), porta-luvas refrigerado, sistema multimídia com navegador (GPS), tela sensível ao toque de sete polegadas, receptor de TV Digital, Bluetooth e seis alto falantes, além do quadro de instrumentos com visor colorido de 4,2″.
Além destes itens, o SW4 SRX oferece bancos em couro, assentos traseiros com apoio de braço central e divisão 60/40, ar condicionado com saídas de ar nas três fileiras, sensor de presença da chave (SES) para travas e destravas as chaves e dar a partida do veículo por botão, fechamento e abertura elétricos do porta-malas e tomada de 220 volts para recarregar aparelhos eletrônicos. Para completar, há volante multifuncional, controlador de velocidade (piloto automático), iluminação de frenagem de emergência (EBS), controle de estabilidade (VSC), sete airbags (inclui os joelhos do motorista), cintos com pretensionador nos bancos dianteiros, sensor de cintos atados na segunda fileira, conexão Isofix para cadeiras infantis, entre outros.
A gama de cores do SW4 é composta pela sólida branca Polar, as metálicas prata, cinza escura, preta e marrom e a perolizada branca. A garantia é de três anos ou 100 mil km.
TOYOTA SW4 2016
SRX 4.0 V6 7L – R$ 205.000
SRX 2.8 TDI 5L – R$ 220.000
SRX 2.8 TDI 7L – R$ 225.000
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Adoro esse carro ,é um fora de série, prefiro de 5 lugares