Nascido no início dos anos 2000, o Phaeton prometia competir com BMW Série 7 e Mercedes Classe S, além do irmão Audi A8, pela preferência do consumidor de alto poder aquisitivo. Passados 15 anos, o sedã se mostrou um relativo fracasso comercial, gerou prejuízo à Volkswagen, mas não foi abandonado pela montadora alemã. A empresa já havia confirmado uma nova investida no segmento de luxo, agora exibindo o resultado dos projetos, chamado Phideon. Exposto no Salão de Genebra, ele mostra soluções do três-volumes que chega às ruas da China no final deste ano. Provavelmente, seu primo ocidental será o novo Phaeton.
Projetado pela Volkswagen na Alemanha, com auxílio da parceira chinesa Saic, o Phideon traz soluções novas dentro da marca alemã. Entre elas, as lanternas em “dois andares”, separados por um friso cromado e com a parte inferior recortada para dentro. Porém, o sedã segue, claro, a nova identidade global da marca, com os faróis integrados à grade e a típica sobriedade dos produtos da empresa. A traseira, porém, ainda é mistério, assim como o interior.
A Volkswagen confirma duas opções de motorização para o sedã. De acesso, há o 2.0 TSI de 220 cv, usado no Golf GTI. Os mais apressados podem optar pelo 3.0 V6 de 300 cv e 44,9 kgfm, que atua sempre da tração integral 4Motion. Futuramente, haverá uma variação híbrida. Para o Phaeton, esperam-se opções mais fortes e também uma opção totalmente elétrica.
Nas medidas, o Phideon não nega a herança: são os mesmos 5,05 metros de comprimento do Phaeton, com 1,87 m de largura e 1,48 m de altura. O “antecessor” era mais largo (1,90 m) e baixo (1,45 m). A promessa é de um entre-eixos com mais de três metros, superando os 2,88 m do antigo sedã. A plataforma é a modular MLB, a ser usada pelos grandes produtos do Grupo Volkswagen.