Após passar a chamar seu conversível de entrada de 718 Boxster (leia aqui), a Porsche deu continuidade ao novo padrão de batismos, agora incorporando os três números ao nome do Cayman. O cupê de acesso recebeu também mudanças visuais, como aconteceu com seu irmão, além de alterações internas e de mecânica. Previsto para a Europa a partir de setembro, ele deve desembarcar por aqui na virada do ano.
Em termos estéticos, o Cayman segue as alterações já vistas no Boxster. Agora como 718, há faróis mais complexos, tomadas de ar com desenho revisto e novas luzes auxiliares horizontais, no lugar dos círculos usados até então. As laterais exibem novos retrovisores, rodas e tomadas de ar. Já a traseira perde as lanternas que se integravam à “cola de pato”, adotando conjuntos escuros e uma grelha que atravessa a parte posterior com a inscrição “Porsche” ao centro. Difusor e saídas de escape também foram revistos.
Internamente, as mudanças são bem mais sutis. O painel é basicamente o mesmo, ganhando apenas volante redesenhado e multifuncional, saídas de ar revistas, relógio analógico realocado para cima e visor diferenciado para a central multimídia. No restante, apenas alterações de acabamento.
Seguindo o conversível, o Cayman adota os novos motores boxer turbinados. Para a China, a opção de acesso dispõe de 250 cv e 31,6 kgfm, enquanto o restante do planeta terá à disposição 300 cv e 38,8 kgfm. Na versão S, o cupê conta com os mesmos 350 cv e 42,9 kgfm extraídos de um 2.5, que também move o Boxster S. Com o câmbio de dupla embreagem (PDJ) e o pacote Sport Chrono, o primeiro faz de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, com máxima de 275 km/h (5,4 s e 260 km/h, respectivamente, para o chinês), enquanto o S obtém 4,2 e 285 km/h.