Quase dois anos depois do Série 3, o irmão de apelo esportivo Série 4 ganha as mudanças de meia vida, aguardadas para reforçá-lo ante Audi A5 e Mercedes-Benz Classe C Coupé. A BMW seguiu a receita do sedã, concedendo mudanças bastante leves na gama. As alterações chegam aos modelos cupê, conversível e Gran Coupé, com quatro portas.
Em termos visuais, a marca bávara não fez muitos esforços nesta plástica do Série 4. A dianteira tem grade revista, para-choque redesenhado e faróis com nova disposição interna, com as tradicionais “angel eyes” recebendo cantos “quebrados”, tendência na empresa. Nas laterais, alteram-se somente as rodas. Já a traseira incorpora lanternas com disposição diferenciada, difusor revisto… e nada mais. Por dentro, as mudanças são ainda mais leves, com troca de botões e revestimentos, destacando-se apenas o quadro de instrumentos em tela personalizável.
Na mecânica, a BMW afirma ter feito mudanças na suspensão, melhorando a dirigibilidade sem comprometer o conforto. Já a gama de motores não apresenta novidades, à exceção do fim da opção 425d, a diesel, de 224 cv. Com este combustível, o Série 4 mantém variações com 190 cv (420d), 258 cv (430d) e 313 cv (435d xDrive), esta última com tração integral. O 418d de 150 cv também aparece, mas somente para o Gran Coupé.
Já a família a gasolina tem três motores. Há o 2.0 de 184 cv (420i), o 2.0 de 252 cv (430i) e o 3.0 seis cilindros de 326 cv (440i). A BMW destaca ainda a opção da tração xDrive para alguns propulsores, variando de acordo com a carroceria e a potência.
Os mais apressados podem optar pelo esportivo M4, nas carrocerias cupê e conversível. Ele mantém o 3.0 biturbo de seis cilindros com 431 cv, que pode subir a 450 cv com o pacote opcional Competition. A transmissão pode ser manual de seis marchas ou de dupla embreagem e sete marchas M-DCT. A BMW fala em aceleração de zero a 100 km/h em quatro segundos no Coupé e 4,3 s no Convertible.
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