F1: Renault pode aproveitar crise com a Honda para conquistar McLaren


A baixa confiabilidade dos motores Honda esfriou a relação com a McLaren. Fernando Alonso não esconde a insatisfação e seu empresário, nos bastidores, estaria negociando a saída do bicampeão para 2018. No entanto, o panorama pode mudar. Os japoneses já acertaram o fornecimento para a Sauber a partir do ano que vem (leia aqui), mas podem perder espaço para a Renault. A francesa, onde o espanhol conquistou seus títulos na Fórmula 1, mira um acordo com a tradicional equipe inglesa. Isso poderia fazer com que Alonso se mantivesse no time britânico.

À imprensa europeia, o chefe esportivo da Renault, Cyril Abiteboul, disse não ter problemas em fornecer motores para quatro times – hoje são três, contando a própria francesa e as irmãs Red Bull e Toro Rosso. “Já trabalhamos com quatro escuderias no passado. Tivemos sucesso com os V8, mas um início difícil na era V6. Porém, creio que estamos de volta a uma posição confortável, teremos confiabilidade ainda maior na próxima temporada”, explicou. Ele reconheceu que os propulsores não são os melhores do grid, mas ao menos são lineares para todas as escuderias, em clara alusão ao fornecimento de motores defasados por parte de Mercedes e Ferrari.

A última vez que a Renault teve quatro equipes com seus motores na F1 foi na temporada 2014. Além de RBR e STR, a francesa entregava as usinas para a Lotus e a Caterham.

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