Como já havia se especulando, a gasolina ficará mais cara no Brasil. E não é pelo câmbio ou cotação do barril de petróleo no exterior: são impostos. O Presidente da República, Michel Temer, assinou o decreto que aumenta a incidência de tributos sobre ela, o diesel e também o etanol. O aumento pode chegar a R$ 0,41 no caso do líquido mais demandado do trio, ficando em R$ 0,21 para o derivado da cana de açúcar e R$ 0,22 para o óleo.
No decreto, Temer praticamente dobra o PIS/Cofins sobre os derivados de petróleo. A gasolina passa a recolher R$ 0,7925 por litro, enquanto o diesel paga R$ 0,4615. Até então, eram R$ 0,3816 e R$ 0,2480, respectivamente. No caso do álcool, o avanço foi de R$ 0,1200 para R$ 0,1309 para os produtores, enquanto os distribuidores deixaram de ser isentos do PIS/Cofins, devendo agora R$ 0,1964 por litro.
Oficialmente, a justificativa para o aumento foi equilibrar as contas públicas, aproveitando-se de um momento de inflação controlada.