Purista. Essa é a palavra mais em voga dentro da Porsche nas últimas semanas. Após abandonar um muito pouco esse conceito com a criação dos SUVs Cayenne e Macan e do sedã Panamera, a marca volta agora a pensar nos fãs dos esportivos mais brutos, com câmbio manual, peso reduzido e foco em potência e dirigibilidade. Depois de apresentar o 911 GT3 Touring Package (leia aqui), agora é a vez do cupê ganhar a opção Carrera T, também voltada ao “tradicionalismo”. Seu “T” no batismo significa “Touring”, em nova alusão ao passado do “nine eleven”.
A inspiração da nova versão veio no modelo 911T, lançado pela Porsche em 1968. O foco do Carrera T é a redução de peso, com uma dieta que lhe garantiu 20 kg menos que o Carrera de “nível de equipamentos similar”. Ele conseguiu a façanha ao adotar vidros laterais mais leves, trocar as maçanetas internas por laços de fita e utilizar um volante de menor diâmetro. Também foram dispensados a central multimídia, o banco traseiro e o isolamento acústico, embora todos eles possam ser adquiridos sem custo, caso o comprador assim deseje.
O Carrera T, porém, não abre mão por completo das tecnologias. Ok, ele usa o 3.0 boxer de seis cilindros e 370 cv com tração traseira e câmbio manual. No entanto, a suspensão usa amortecedores com enrijecimento ativo e é possível equipá-lo com sistema de esterçamento das rodas posteriores. A transmissão de dupla embreagem (PDK) é outro opcional, mas sem custo.
Como resultado, o 911 Carrera T acelera de zero a 100 km/h em 4,5 segundos (com câmbio manual), sendo 0,1 s mais veloz que o Carrera. O tempo cai para 4,2 s com a caixa PDK. A máxima é sempre de 290 km/h.
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