A Volkswagen foi clara com o detalhamento do investimento de R$ 7 bilhões no Brasil: quer retomar a liderança de vendas, perdida por aqui, em 2020. Com projeto de lançar 20 veículos no período, dos quais 13 montados em solo tupiniquim, agora a empresa traça metas operacionais. Em três anos, a alemã pretende alcançar o volume anual de 800 mil veículos feitos em suas três plantas locais. A quantidade chama atenção: é próxima da alcançada pela Fiat no auge de sua liderança no País.
O volume, é claro, não se destina somente ao mercado nacional. Até lá, o Brasil não deve ter retomado a demanda dos áureos tempos. No entanto, as plantas de Taubaté (SP), São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR) serão estratégicas para que a Volkswagen alcance outro objetivo: crescer na América Latina (leia aqui). Na região, somando os mercados de Argentina e México, a empresa pretende alcançar um milhão de emplacamentos anuais também até 2020. “Queremos avançar em lugares onde temos baixa penetração, como Peru e Chile, defender nossa liderança na Argentina e recuperar o tempo perdido no Brasil”, explica Pablo Di Si, presidente da VW América do Sul e Brasil, Pablo Di Si.
A lista dos 20 lançamentos conta com Polo, recém-chegado, e Virtus, apresentado ontem (16) e garantido para janeiro (leia aqui). A Volks terá ainda ao menos dois SUVs ainda inéditos (T-Cross e Tharu), uma picape médio-compacta (rival da Fiat Toro) e as novas gerações de Tiguan, Jetta, Touareg e Amarok. Provavelmente, as futuras linhagens de Gol, Voyage, Saveiro, Golf e Golf Variant também entrem nessa conta.