Sergio Marchionne fez valer seu desejo (leia aqui) e colocou a Alfa Romeo de volta à Fórmula 1. A marca italiana, de propriedade da FCA Fiat Chrysler, vai dar nome à escuderia Sauber a partir da temporada 2018 da competição. Ela retorna ao circo após mais de 30 anos de ausência, tendo servido de celeiro para pilotos renomados conquistarem os primeiros títulos da F1. Além do batismo, ela auxiliará o time suíço com uma parceria técnica.
Apesar de ainda faltarem detalhes, o anúncio feito pelas partes confirma o novo batismo da equipe: Alfa Romeo Sauber F1 Team. Os monopostos da escuderia contarão com o logotipo da montadora e usarão motores Ferrari atualizados, como ocorre com a Haas. Em 2017, o time suíço usou os propulsores 061, com evoluções de 2016, enquanto a americana e a italiana traziam a unidade de potência 062.
Os pilotos escolhidos para representar a Alfa nas pistas ainda são mistério. No entanto, Pascal Wehrlein e Marcus Ericsson podem se considerar sem assento. Ao que tudo indica, a Ferrari colocará na equipe dois de seus jovens corredores: o francês Charles Leclerc, campeão da F2 há poucos dias, e o italiano Antonio Giovinazzi, que testou pela própria Sauber e pela Haas na F1 ao longo da última temporada.
ALFA ROMEO NA F1
A Alfa Romeo tem uma história rica nas pistas, ainda antes de a Fórmula 1 surgir. Quando a competição se iniciou, em 1950, ela teve uma passagem breve e vencedora. Na época, não havia o Mundial de Construtores, mas a italiana viu dois de seus pilotos serem campeões: Giuseppe Farina (abaixo, vencendo o primeiro GP, de Silverstone) na temporada inaugural e Juan Manuel Fangio no ano seguinte. A empresa deixaria a F1 em 1952, retornando como fornecedora de motores entre 1961 e 79 e time próprio de 1979 a 85.