O Que Esperar Para 2017: Erros e Acertos II


Dando sequência à série ERROS E ACERTOS do especial O QUE ESPERAR PARA 2017, apresentamos agora o relatório com as apostas certeiras e incorretas feitas no ano passado. A segunda publicação trata de sedãs, familiares (peruas e minivans) e cupês. A previsão original do ALL THE CARS pode ser lida aqui. Já a primeira desse ano está acessível aqui.

NA MOSCA

Audi A3 Sedan (reestilização) – Nós apostávamos que a reestilização do A3 Sedan, montado em São José dos Pinhais (PR), seria lançada no segundo semestre de 2017. Erramos “por pouco”: ele chegou já em janeiro (leia aqui), somente com motor 1.4. O 2.0 chegou em março (leia aqui), ainda distante do que apostamos. Ao menos ele veio, o que nos dá algum crédito… não?

BMW Série 5 (novo) – A chegada da nova geração do Série 5 era questão de tempo, por isso não era difícil apostar nela, certo? Previmos que isso aconteceria entre agosto e outubro, mas a BMW se adiantou: ele desembarcou por aqui em maio (leia aqui), com as motorizações 530i e 540i. O nervoso M5 está confirmado, mas chega só no ano que vem.

Porsche Panamera (nova geração) – Outro que também estava garantido era o renovado Panamera. E desta vez foi mesmo na mosca: além de termos acertado o lançamento, prevendo-o para fevereiro (leia aqui), apostamos que a Porsche ampliaria seu leque de opções, o que acabou acontecendo com a chegada da variação híbrida (leia aqui) e das carrocerias alongada Executive e perua Sport Turismo.

Toyota Corolla (reestilização) – Apostávamos que o reestilizado Corolla, lançamento dado como certo para 2017, chegaria no segundo trimestre, mas erramos por duas semanas: a Toyota lançou o modelo no dia 17 de março (leia aqui). Outra previsão foi a de adotar o controle de estabilidade (ESP) como item de série, o que também acabou acontecendo.

AINDA TEM CHANCE (MESMO QUE POUCA)

Chevrolet Spin (reestilização) – Não foram poucos os que apostaram que a Spin enfim ganharia uma mudança de meia vida. Mas mesmo após cinco anos e meio de mercado (leia aqui), a minivan da Chevrolet segue com o mesmo design. Ao longo desse período, suas alterações se limitaram a alguns equipamentos, como o MyLink2 da linha 2018 (leia aqui), e ao desenho de rodas e calotas. Por isso, é bem provável que a Spin enfim ganhe nova cara ao longo de 2018. No entanto, ainda não há flagras que confirmem essa possibilidade.

Fiat X6S/Cronos (novo) – Já com o batismo definitivo Cronos (leia aqui), o fruto do projeto X6S atrasou. O crono(s)grama global da Fiat previa seu lançamento ainda para 2017, mas o sedã está garantida apenas para março de 2018. Acertamos os já confirmados motores (1.3 8v Firefly e 1.8 16v E.torQ) e diferenciais frente ao Argo, como o entre-eixos alongado. Nosso erro: apostar na chegada ainda em 2017.

Honda City (reestilização) – Após renovar o Fit (leia aqui), a Honda concentra seus esforços na atualização do irmão City, lançado aqui cinco meses depois do monovolume (leia aqui e aqui). Acreditávamos que a reestilização do sedã aconteceria ainda em 2017, mas a Honda acabou deixando-a para o começo de 2018. O visual ainda é mistério: ele pode ser inspirado na edição asiática (leia aqui), como se registrou em algumas peças (leia aqui), ou com solução inédita, também patenteada no Brasil (leia aqui).

Kia Cadenza (nova geração) – A segunda geração do Cadenza deveria chegar em 2017, como anunciado durante o Salão de São Paulo de 2016 (leia aqui), mas o que a Kia fez foi suspender suas vendas (leia aqui). Com procura reduzida – foram dois emplacamentos até junho -, o modelo teve sua oferta congelada, embora ainda permaneça no site e nas tabelas da marca. Por outro lado, ele tem sua sobrevida garantida. Com o fim do Super IPI em 31 de dezembro, a coreana já garantiu seu retorno ao País (leia aqui).

Kia Optima (nova geração) – O caso do Optima é semelhante ao do irmão maior. Garantido pela marca durante o evento paulistano (leia aqui), o sedã foi deixado de lado após emplacar apenas três exemplares ao longo do ano (leia aqui). Mas o fim do IPI extra para importados deve trazê-lo de volta (leia aqui), como a Kia admite.

Renault Logan (reestilização) – Lançada no Brasil em novembro de 2013 (leia aqui), a segunda geração do Logan está prestes a ser retocada. O projeto atrasou, mas a Renault já registrou o novo visual do modelo (leia aqui). Com retoques leves, ele não deve tardar a chegar às ruas tupiniquins.

Volvo S90 (novo) – Apesar de ter sido garantido para o Brasil (leia aqui), o Volvo S90 ainda não desembarcou por aqui. Não se sabem os motivos, mas é possível que a marca não vá mais apostar nele. O foco da empresa serão os SUVs, como o recém-chegado XC60 e o pequeno XC40, já garantido para o mercado nacional. As chances de lançamento existem, mas são remotas.

ERROU FEIO, ERROU RUDE

Chery Arrizo 5 (novo) – A Chery havia confirmado o lançamento do sedã Arrizo 5 no Brasil (leia aqui) para 2017. No entanto, seu futuro nebuloso atrasou os planos. Agora com o comando do local Grupo Caoa (leia aqui), o modelo saiu da pauta. Embora tenha mencionado ele nos projetos, tudo indica que a companhia vá apostar principalmente nos SUVs, deixando o Arrizo em segundo plano.

Chrysler Pacifica (novo) – As minivans da Chrysler estão presentes no Brasil desde os anos 1990. Porém, com o aparente fim das operações da marca por aqui, a tradição se acabará. Exposta no Salão de São Paulo de 2016 (leia aqui), a Pacifica deveria substituir a Town&Country também em nosso mercado. Porém, não há qualquer sinal de que isso vá acontecer, seja agora ou ao longo dos próximos meses. A não ser que a Chrysler tenha interesse em continuar no Brasil, situação cada vez menos provável, a Pacifica não deve ser vendida por aqui.

Renault Fluence (novo) – A descontinuação do atual Fluence já era esperada, como acabou acontecendo (leia aqui). No entanto, apostávamos em um sucessor para o modelo, haja vista a informação de que o projeto LJC, em desenvolvimento por parte da Renault local, daria origem a um sedã (leia aqui), e que peças do veículo foram registradas no INPI (leia aqui). Oficialmente, porém, a francesa descarta a produção de um médio como o Mégane Sedan, sucessor original do Fluence. E não lhe faltam motivos: além de custoso, o modelo atuaria em um segmento dominado pelo Toyota Corolla e com menor presença de Chevrolet Cruze e Honda Civic. Os quase 10 concorrentes do trio fazem papel coadjuvante – ao menos por ora -, o que certamente fez a empresa desistir de apostar na categoria.

Toyota Vios (novo) – Em setembro (leia aqui), a Toyota confirmou a nacionalização da edição asiática do Yaris, diferente do hatch homônimo vendido em países desenvolvidos (leia aqui). No entanto, uma derivação sedã ficou para escanteio. É possível que no futuro a empresa aposte em outro modelo, para fazer a ponte entre Etios Sedan e Corolla, mas isso dificilmente caberá ao Vios, que recebeu recentemente uma reestilização (leia aqui) e caminha para encerrar seu ciclo de vida. Ou seja: o sedã que apostamos para chegar aqui em 2017 não vem mais.

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