A Mercedes-Benz aproveitou o Salão de Pequim para mostrar o inédito Classe A Sedan, destinado somente ao mercado local, ao menos por ora. Derivado da quarta geração do Classe A, o modelo nasce para enfrentar o Audi A3 Sedan e também o BMW Série 1 Sedan, outra exclusividade chinesa. Ele será montado pela joint-venture firmada com a Bejing Auto (BAIC), tendo lançamento previsto para a segunda metade de 2018.
Adotando a mesma plataforma do Classe A, o sedã tem linhas bastante próximas das dos irmão hatchback. A dianteira é praticamente a mesma, com as laterais acompanhando as formas típicas da Mercedes. Seu entre-eixos, porém, é maior que o do dois-volumes: são 2,79 metros, contra 2,73 m do original. Por isso, a Mercedes o define como uma variação alongada – não se sabe se a versão curta também chegará de imediato ao mercado. Atrás, ele conta com lanternas grandes, que também remetem ao hatch europeu.
Como de praxe, o interior é semelhante. A Mercedes destaca um avanço no espaço para os passageiros do banco de trás do sedã, devido ao maior entre-eixos. No entanto, confirma que a largura é a mesma do hatch (1,80 m), com altura ligeiramente superior (1,46 x 1,44 m). O porta-malas comporta 420 litros, 50 l a mais.
O Classe A L Sedan sairá de fábrica com três opções de motorização. As duas primeiras são um 1.33 de quatro cilindros, desenvolvido junto com a Renault, com potências de 136 a 163 cv. O mais forte é um 2.0 de 190 cv. Todos contam com câmbio de dupla embreagem e sete relações (7G-DCT).
Já visto em outros lançamentos recentes da marca, o sistema Mercedes-Benz User Experience (MBUX) está presente no sedã asiático. Responsável por ampliar a integração do veículo com os passageiros, ele recebe comandos em vários idiomas, compreendendo inclusive dialetos chineses como o cantonês e o sichuanês.