Confirmando os fortes rumores que circulavam pelo paddock nas últimas semanas, a Red Bull anunciou um acordo com a Honda para o fornecimento de motores na Fórmula 1. O time austríaco contará com propulsores nipônicos a partir da próxima temporada. A decisão põe fim à parceria com a Renault, aliada nos últimos 12 anos e com quem conquistou quatro títulos entre Construtores e outros quatro troféus de Pilotos com Sebastian Vettel.
A troca de fornecedor já vinha sendo dada como certa nos bastidores. Primeiramente, pelo acerto do “time B”, a Toro Rosso, com a Honda. Depois, com resultados razoáveis de confiabilidade, ponto mais crítico da japonesa ao longo de suas três temporadas ao lado da McLaren – para se ter uma ideia, Fernando Alonso teve mais abandonos com os propulsores Honda do que em todo o restante da carreira. Ainda assim, a RBR se mostra otimista. “Não queremos lugar somente por vitórias, mas pelo que sempre foi nosso objetivo: o título do campeonato”, pontua o chefe de equipe Christian Horner.
É importante lembrar que a relação entre Red Bull e Renault estremeceu ao longo dos últimos anos. Depois de quatro temporadas vitoriosas, os austríacos passaram a criticar publicamente o rendimento dos motores franceses. O propulsor inclusive chegou a ser renomeado para TAG Heuer nos dois últimos anos, embora os resultados tenham melhorado neste período.
O acordo com a Honda tem validade de duas temporadas, período em que a F1 anunciará nova regras para simplificação de motores e que pode trazer novas companhias ao circo, como a Aston Martin, já aliada da Red Bull. De toda forma, os nipônicos celebram bastante o acerto com a equipe dos touros alados. “Acreditamos que trabalhar em conjunto com Toro Rosso e Red Bull vai nos deixar ainda mais perto do objetivo de vencer corridas e conquistar títulos”, concluiu o presidente da Honda, Takahiro Hachigo.
Ao assinar com a STR, os nipônicos prometeram lutar por pódios (leia aqui). Após sete etapas, obtiveram um quarto lugar com Pierre Gasly na segunda prova, no Bahrein. Desde então, o francês só ficou na zona de pontuação em uma oportunidade. Seu companheiro, Brendon Hartley, anotou apenas um ponto até agora.