A Volkswagen acaba de oficializar o retorno da versão esportiva GLI ao Jetta, ausente desde a troca de geração. Jamais oferecida no Brasil, o que deve acontecer nos próximos meses, a nova variação traz também de volta o motor 2.0 TSI ao sedã. O modelo usa o mesmo conjunto motriz do irmão Golf GTI. Apresentado no Salão de Chicago, como adiantado pela própria marca (leia aqui), ele chega às ruas dos Estados Unidos no segundo semestre.
Visualmente, o GLI segue a receita do GTI em relação ao Golf. Ele recebe uma grade exclusiva, com grelha tipo colmeia preta e um filete vermelho na porção inferior central, e apliques em preto brilhante no para-choque. As rodas de 18 polegadas são específicas e escondem as pinças de freio vermelhas. Já a traseira exibe lanternas escurecidas com nova distribuição interna, difusor inferior e saída de escape dupla separada.
O interior segue a cartilha de esportivos da Volkswagen, sem apresentar mudanças profundas. Os revestimentos são predominantemente escuros, contrastando com detalhes vermelhos. A marca informa que o modelo conta com bancos aquecidos, iluminação ambiente, aparelho de som BeatsAudio de 400 watts e central multimídia com informações de telemetria.
A propulsão é feita pelo mesmo 2.0 TSI de 230 cv e 35,7 kgfm do GTI. Nos EUA, o motor pode ser aliado às transmissão manual de seis marchas ou de dupla embreagem (DSG) e sete relações. A VW informa que o GLI tem suspensão 1,5 centímetro mais baixa que as demais versões, amortecedores com rigidez variável (DCC) e sistema multilink no eixo traseiro. Há também direção elétrica variável e diferencial eletrônico com deslizamento limitado.
BRASIL NA ROTA
É provável que o Brasil esteja na rota do Jetta GLI, o que aconteceria pela primeira vez. Na geração passada, por exemplo, a Volkswagen optou por não importá-lo, oferecendo o motor 2.0 TSI de 211 cv na versão Highline. O País foi o único a contar com essa combinação, pelas características do mercado local, voltado a um público mais interessado em discrição.