Um ano depois de adiantar o projeto (leia aqui), a McLaren apresentou a versão definitiva do Senna GTR. Até então um protótipo, a variação de pista do modelo criado para homenagear o piloto brasileiro recebeu mudanças antes de ser colocado em produção. A marca já iniciou a montagem da série, limitada a 75 exemplares, todos já vendidos por cerca de US$ 2 milhões (R$ 7,65 milhões).
Em relação ao protótipo de um ano atrás, o Senna GTR definitivo tem carroceria ainda mais radical, com spoler e splitter dianteiros maiores, aletas aerodinâmicas destacadas e aerofólio ativo mais envolvente. Também muda o difusor, ajudando a gerar o prometido downforce de 1.000 kg a 250 km/h e até 3g de desaceleração. Frente ao Senna de rua, os ganhos são de respectivos 200 kg de sustentação negativa e 0,5 g de força.
Para auxiliar no ganho de potência, o 4.0 V8 biturbo ganhou 25 cv, passando a entregar 825 cv, mantendo os 81,6 kgfm de torque. Já o peso diminuiu 10 kg, para 1.198 kg, devido à remoção de freio de estacionamento, airbags e abafadores de escape, além da troca dos vidros laterais por policarbonato. Ele recebeu pneus slick da Pirelli, suspensão recalibrada para as pistas, câmbio com trocas voltadas para provas de alto rendimento, sensor de desgaste das pastilhas com limpador de discos, limitador de velocidade para trechos de boxes, entre outros.
Dotado de três modos de condução (Track, Wet e Race), o GTR não teve dados de desempenho divulgados. A McLaren apenas destaca que ele é seu carro mais veloz atualmente, ficando atrás apenas dos monopostos de Fórmula 1. Para efeito de comparação, o Senna de rua cumpre a prova de 0-100 km/h em 2,8 segundos e a de 0-200 km/h em 6,8 s.