Alonso vence 24 Horas de Le Mans novamente; espanhol deixará WEC


Após não conseguir se classificar para a disputa das 500 Milhas de Indianápolis, em sua busca pela simbólica Tríplice Coroa do Automobilismo, Fernando Alonso voltou a vencer as 24 Horas de Le Mans (leia aqui). Ao lado do suíço Sebastien Buemi e do japonês Kazuki Nakajima, o espanhol chegou em primeiro na mais famosa prova de longa duração do mundo. O triunfo também garantiu o título do trio no Mundial de Endurance (WEC), categoria que ele deixará após alcançar seu objetivo na etapa francesa.

A vitória do carro número 8 da Toyota, guiado por Alonso, Buemi e Nakajima, parecia improvável. Os companheiros de time do protótipo #7, guiado por Kamui Kobayashi, Mike Conway e Jose Maria Lopez, lideraram por praticamente todo a prova. Na última hora, porém, o carro teve um pneu furado e perdeu tempo precioso até conseguir chegar aos boxes. Com isso, o #8 cruzou a linha de chegada em primeiro.

Para Alonso, a vitória do trio do qual faz parte foi por sorte. “Foi a sorte que nos deu esse troféu. E nós o pegamos, porque automobilismo é assim. Espero que eles [os pilotos do carro #7] vençam no ano que vem”, disse o espanhol. O bicampeão da Fórmula 1 lembrou que os ventos parecem ter mudado em favor dele, depois de anos de “azar” vivido na sua antiga categoria. Ele agradeceu aos esforços da Toyota, única equipe de fábrica a disputar a categoria de protótipos LMP1, e confirmou sua saída do WEC. Em seu lugar, entrará Brendon Hartley.

Apesar da segunda vitória em Le Mans, Alonso teve de adiar o sonho de conquistar a Tríplice Coroa, até hoje obtida apenas por Graham Hill. O espanhol não conseguiu disputar a Indy 500, por não registrar uma das 30 voltas mais rápidas entre os postulantes. Assim, restará a ele correr nos EUA em 2019. Além das corridas francesa e americana, a simbólica Tríplice inclui o GP de Mônaco, vencido duas vezes por Alonso.

Ao deixar o WEC, o asturiano deixou seu futuro em aberto. Sem a Indy 500 para disputar, ele pode migrar para outras categorias para não “perder o ritmo”. Todavia, ele ainda segue sob contrato com a McLaren, podendo inclusive testar o carro da equipe inglesa na F1.

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