Envolta por polêmicas relativa a seu logotipo, inclusive com imposições legais contra o uso do emblema nas próximas etapas da Fórmula 1 sob acusação de plágio, a Rich Energy anunciou o fim do patrocínio da Haas. A marca de bebidas energéticas alegou “rendimento fraco” para encerrar a parceria, que foi iniciada na temporada atual e inclusive fez a escuderia norte-americana adotar as cores preta e dourada em seus monopostos (leia aqui). Até o momento, a equipe não se pronunciou.
As palavras duras da Rich Energy foram publicadas inclusive em seu perfil oficial no Twitter, lembrando a promessa da própria patrocinadora no início do ano, de fazer frente à concorrente Red Bull, provavelmente a marca mais famosa de bebidas energéticas do mundo. “Nós mirarmos bater a @redbullracing e ficarmos atrás da @WilliamsRacing na Áustria é inaceitável”, tweetou o perfil. Ao falar do fim da parceria com a Haas, a empresa foi além: “As políticas atuais da @F1 também estão inibindo nossos negócios. Desejamos o melhor ao time.”
No GP da Áustria (leia aqui), vencido por Max Verstappen da Red Bull, a Haas ficou na 16ª posição com Romain Grosjean e na 19ª com Kevin Magnussen, que terminou atrás de George Russel da Williams por uma penalidade. No Mundial de Construtores (leia aqui), a norte-americana é a nona colocada entre as 10 escuderias, com 16 pontos, mas está a apenas seis da sexta Alfa Romeo Sauber.
A Haas Racing Team ainda não se posicionou sobre o assunto. Em seu site oficial, a equipe continua ostentando o nome completo, que inclui a patrocinadora master Rich Energy, e os logotipos da até então principal aliada.