Renault cancela Alaskan na Austrália; na Argentina, decisão ainda não foi tomada


Com lançamento jamais garantido para o Brasil oficialmente, a Renault Alaskan vai perdendo a razão de existir também no exterior. Derivada da Nissan Frontier, a picape teve seu cancelamento confirmado pela marca francesa. Segundo a empresa, problemas de adaptação da suspensão seriam o entrave.

Por ser um dos maiores mercados consumidores de picapes do mundo, a Austrália seria um destino importante para a Alaskan. Porém, a Renault decidiu não apostar mais no segmento. “Em sua forma atual, a Alaskan não era adequada ao mercado australiano”, explica o diretor geral da marca para o país, Anouk Poelmann. Segundo ele, o modelo seria importado da Espanha, com um arranjo de suspensão que privilegia o uso nas vias asfaltadas da Europa. Na Oceania, o veículo seria mais demandado como “cavalo de trabalho” – nas palavras do executivo -, o que faria com que a picape não suportasse tanto esforço.

Apesar disso, Poelmann informou que a Renault não desistiu de vez do segmento de picapes. “Vamos em busca de outras oportunidades, mas não queremos tomar uma decisão rápida. Não podemos substituir uma promessa com outra”, pontuou. Especula-se que a francesa vá adiar os planos até a chegada da nova geração da Nissan Frontier, que também dará origem à próxima Mitsubishi L200.

NADA NA ARGENTINA

Enquanto a produção da Alaskan na Espanha continua, na Argentina ainda não há sinais de que vá acontecer. Oficialmente, a marca não garante lançamento ou cancelamento. Todavia, há uma grande possibilidade de a Renault não produzi-la no país vizinho. Além de já estar em metade do ciclo de vida, a pouca tradição da empresa no segmento pode tornar o produto um fracasso. Em temos de preocupação excessiva com corte de custos, montar um veículo redundante também pode não ser tão atraente.

Vale lembrar que, atualmente, a fábrica da Nissan no complexo de Santa Isabel, na província argentina de Córdoba, monta apenas a Frontier. A Mercedes-Benz Classe X, que teve mix de versões divulgado no Brasil, foi cancelada por desacordo entre as duas companhias. Na Europa, o modelo alemão segue produzido sob os cuidados dos japoneses, mas também se especula seu fim por lá. O motivo é a demanda bem mais baixa que a esperada.

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