Volkswagen Golf chega à oitava geração


Golf R-Line

Depois de promessas, teasers e atrasos, a Volkswagen enfim apresenta a oitava geração do Golf aos europeus. O modelo passa por uma reforma profunda, mas mantém a plataforma MQB e quase todas as proporções da sétima linhagem. Ele será oferecido apenas com cinco portas e tem garantidas motorizações híbridas leve e recarregável (plug-in). A má notícia para os fãs brasileiros é que seu desembarque por aqui é bastante improvável, exceto no modelo GTE, com propulsão ecologicamente correta.

Golf GTE

O visual definitivo do Golf 8 – como a VW se refere – não chega a surpreender quem vinha acompanhando os flagras do hatch. O ponto mais controverso fica para a dianteira, com faróis recortados na base e com linha superior horizontal que avança para as laterais e têm apenas função estética. A grade foi estreitada e recebeu o novo logo da marca, enquanto a tomada de ar do para-choque, maior, ficou com a missão de resfriar melhor os motores. A peça plástica que a envolve segue as linhas dos últimos modelos da empresa.

Golf Style

Nas laterais, as proporções são parecidas com as da sétima geração. As principais mudanças são o retrovisor com “pescoço” mais baixo e o corte das portas traseiras, que tem quina mais alta e cria certa proporcionalidade com as largas colunas B. Atrás, o Golf manteve as lanternas horizontais, mas agora mais recortadas, inspiradas nas do Tiguan, e com diferentes combinações de LED. O nome do modelo passa a ocupar o centro da tampa traseira, abaixo do logotipo. Seguindo outra moda atual, ele recebe ainda falsas saídas de escape na base do para-choque nos modelos de acesso.

Golf R-Line

Na parte interna, o Golf exibe linhas completamente diferentes das do modelo atual, remetendo ao Jetta. As saídas de ar descem para abrir espaço a uma superfície onde se repousarão a tela da central multimídia – de 8 ou 10 polegadas – e o quadro de instrumentos virtual – sempre com 10,25″ -, que se integram como nos Mercedes. Os comandos ficam quase todos concentrados no visor central. À esquerda do motorista, o seletor das luzes passa a ser sensível ao toque, enquanto à direta há a tradicional alavanca de câmbio para os modelos com caixa manual e um seletor diminuto para quando com transmissão automática. O volante é o mesmo do T-Cross europeu.

Golf Style

Ao contrário de outras mudanças de geração, esta não trouxe alterações impactantes nas medidas do Golf. O hatch possui agora 4,28 metros de comprimento (+2,6 centímetros que o atual), 1,80 m de largura (-0,1 cm), 1,46 m de altura (-3,6 cm) e 2,64 m de entre-eixos (+1,6 cm). O porta-malas comporta os mesmos 380 litros.

Golf R-Line

MOTORIZAÇÃO DIVERSIFICADA

A gama de motores do Golf é vasta, com oferta variando de acordo com o mercado. A diesel, estão confirmados os 2.0 TDI de 115 ou 150 cv, com câmbios manual de seis relações ou de dupla embreagem (DSG) e sete. O mais potente tem opção de tração integral. No futuro, haverá a versão GTD, mais de 200 cv.

Golf Style

A família a gasolina dispõe dos 1.0 TSI de 90 ou 110 cv e 1.5 TSI de 130 ou 150 cv. O primeiro usa a caixa manual de cinco marchas, enquanto os demais contam com seis velocidades. Os três mais fortes podem contar com sistema híbrido leve (eTSI), que não altera a potência, promete menor consumo com o auxílio de um propulsor elétrico e de uma rede de 48 volts e ainda são acompanhados da caixa DSG7. O 1.5 ainda tem uma variação adaptada para consumir gás natural (TGI), mantendo os 130 cv e as duas opções de câmbio.

Os híbridos plug-in agora são dois, sempre combinando o motor 1.4 TSI a um propulsor elétrico que varia a potência final. No eHybrid são 204 cv, enquanto o GTE conta com 245 cv. Ambos têm câmbio automático de seis velocidades e baterias de íons de lítio de 13 kWh, podendo circular por cerca de 60 km sem usar gasolina. Para não canibalizar o ID.3 (leia aqui), o elétrico puro e-Golf não terá sucessor.

Golf GTE

Na Europa, o hatch será vendido nas versões básica (sem nome), Life, Style e R-Line, com as duas últimas tendo o mesmo nível de equipamentos, mas se diferenciando pelos detalhes estéticos e de acabamento. Todos os modelos têm faróis em LED, auxílio de permanência de faixa com aviso por mudança involuntária, frenagem automática de emergência com detector de pedestres e mudança de direção autônoma, entre outros. O controle de velocidade ativo (ACC) é opcional, como como as luzes dianteiras em LED Matrix e o Travel Assist, que combina sistemas para assumir parcialmente o controle do veículo, tornando-o um autônomo de nível 2.

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