A Ferrari apresentou seu mais novo esportivo de motor dianteiro. Chamado Roma, o cupê ocupará uma faixa intermediária, posicionando-se entre o Portofino (leia aqui), opção de acesso da marca, e o F8 Tributo (leia aqui), sucessor do 488. A novidade chega às ruas da Europa na metade de 2020, quando mais informações serão reveladas.
Visualmente, o Roma traz frescor à Ferrari, graças à carroceria de superfícies limpas e formas bem definidas. Segundo a marca, o estilo foi inspirado no estilo de vida da capital italiana dos anos 1950 e 60. As principais características do modelo são a frente “bicuda”, com uma grade de composição inédita, e os faróis irregulares. As laterais mostram um perfil meio britânico, com a linha do teto prolongando-se à traseira. A porção posterior tem lanternas seccionadas, em uma leitura contemporânea das tradicionais elipses da empresa.
O interior mostra refinamento pelos materiais aplicados, além de ter uma concepção adequada ao mercado atual. Como nos Porsche, há uma tela para o carona e comandos concentrados em um visor único ao centro do painel. O volante recebe superfícies sensíveis ao toque nos raios, como no SF90 Stradale (leia aqui), enquanto o quadro de instrumentos é todo virtual. A Ferrari descreve o Roma como um “2+”, indicando que há certo espaço para passageiros atrás dos bancos dianteiros.
O novo esportivo mede 4,656 metros de comprimento, 1,974 m de largura, 1,301 m de altura e 2,670 m de entre-eixos, pesando 1.472 kg (seco). Seu motor é o conhecido 3.9 (3.855 cm³) V8 turbo de 620 cv (5.750-7.500 rpm) e 77,5 kgfm (3.000-5.750 rpm), que o leva de zero a 100 km/h em 3,4 segundos e a 200 km/h em 9,3 s, superando os 320 km/h. O câmbio tem dupla embreagem e oito velocidades.