A Honda apresentou a nova geração do City, a quarta como sendo derivado do Fit (leia aqui). O modelo estreia na Tailândia, um dos mercados mais importantes para o sedã, e deve ganhar o mundo aos poucos. Como de praxe, ele toma por base a última mecânica do irmão monovolume. A expectativa é que o três-volumes chegue ao Brasil no início de 2021, pouco depois do Fit.
Nessa linhagem, o City ganha apelo um pouco mais esportivo, com maior interferência da barra da grade nos faróis, que agora podem ser Full LED, e lanternas mais estreitas. As portas traseiras ficam maiores e passam a “dispensar” o aplique plástico nas colunas C, que davam sensação de continuidade nas janelas. Na Ásia, ele dispõe da versão RS, que agrega componentes específicos, como retrovisores pretos, grelha tipo colmeia, rodas diamantadas e grade preta.
Como acontece atualmente, o sedã exibe interior diferente do Fit, com linhas próprias no painel. Ainda não se sabe se as configurações de ambos serão repetidas exatamente em outras regiões, principalmente no caso do monovolume. Todavia, o City tem volante com três raios, mais plástico no painel e equipamentos menos refinados. Em relação ao Fit japonês, por exemplo, ele dispensa o quadro de instrumentos virtual e o freio de estacionamento elétrico.
Segundo a Honda, a quarta geração do City mede 4,553 metros de comprimento – portanto, maior que o conhecido “New Civic” – e 2,589 m de entre-eixos. Ele é quase nove centímetros mais longo que o modelo atual, mas tem 1 cm menos na distância entre cada par de rodas. Demais números, incluindo o volume do porta-malas, ainda serão revelados.
Na Tailândia, o City estreia somente com uma motorização: um inédito 1.0 turbo de 122 cv (5.500 rpm) e 17,6 kgfm (2.000-4.500 rpm). Ele atua junto da transmissão continuamente variável (CVT) e, segundo a Honda, faz médias próximas de 24 km/l em ciclo combinado.
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