ANP divulga novas regras para melhorar qualidade da gasolina


A Agência Nacional do Petróleo (ANP) publicou a Resolução nº 807/2020, no Diário Oficial da União (DOU), alterando as especificações da gasolina comercializada no País. As regras visam a aprimorar a qualidade do combustível, facilitando o controle e a fiscalização. Ela altera a Resolução ANP 40/2013, que desconsiderava a densidade do combustível, o que facilita a adulteração por adição de solventes proibidos.

A revisão das especificações está direcionada a três pontos: massa específica, parâmetros de destilação e octanagem. No primeiro quesito, há um valor mínimo determinado, o que coíbe o uso de solventes e demais aditivos, que alteram a densidade da gasolina. Dessa forma, fica mais fácil identificar, a “olho nu”, um líquido modificado. Essa característica também influencia diretamente o consumo do motor.

Nos parâmetros de destilação, a ANP visa a controlar a volatilidade, que afeta a capacidade de produzir potência, ligada diretamente a desempenho, dirigibilidade e aquecimento. Já a octanagem mudará menos, mas terá uma forma mais controlada de obter o valor IAD (índice anti-detonação), que faz uma média entre os índices RON e MON, métodos diferentes de avaliar a octanagem do propulsor. Até então, apenas MON e IAD eram exigidos, porém agora o RON, utilizado nos EUA, por exemplo, será obrigatório.

As novas regras entram em vigor em 3 de agosto de 2020 e algumas medidas ficarão mais exigentes com o passar dos anos, como o índice RON (em 2022).

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