Durante o lançamento da segunda geração do Duster (leia aqui), o presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, fez revelações sobre a operação da marca francesa no País. Entre elas, está a meta da matriz de alcançar 10% de participação no mercado nacional até 2022, número quase atingido em 2019, quando se obteve a fatia de exatos 9%. Para tanto, a companhia avalia um novo ciclo de investimentos, que vem sendo negociada com o comando da empresa na Europa.
Para garantir os recursos, porém, Gondo afirma que é preciso ampliar a rentabilidade. “Com 9% já estamos bem posicionados, estamos quase no nosso objetivo de 10% até 2022. Mas o tema da rentabilidade ainda é um problema no Brasil, ao mesmo tempo que que precisamos investir muito para lançar produtos e continuar crescendo”, avalia Ricardo Gondo. O menor ganho proporcional se deve ao maior volume de vendas da Renault no País ser na modalidade direta, com fatia de 11,3%, tendo ocupado a terceira posição em 2019. Mais lucrativo, o varejo refletiu em 8,4% de participação, com o sexto lugar entre as marcas.
A nova geração do Duster marca o fim do ciclo de investimento de R$ 3,2 bilhões, entre 2017 e 2019, que contemplou a renovação de Logan e Sandero e também a chegada de Kwid e Captur. Por isso, em breve deve ser noticiado um novo aporte para o País, a fim de viabilizar a vinda de outros produtos.
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