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Mesmo com a promessa da “edição mais avançada da história” (leia aqui), o Salão do Automóvel de São Paulo acabou não atraindo as montadoras. Com 15 ausências “pesadas”, o evento será cancelado. Ou melhor: adiado. Segundo o Jornal do Carro, a organizadora Reed Exhibitions Alcântara Machado e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que reúne as fabricantes, teriam se reunido para discutir o futuro da mostra. A decisão deve ser anunciada ainda hoje (6).
O cancelamento do Salão não pega muita gente de surpresa. Com 15 marcas ausentes e a tendência global das empresas em apostar em eventos mais direcionados a seu público-alvo, esperava-se uma reformulação de conceito. Todavia, nos bastidores há reclamação quanto ao custo da exposição, que pouco tem se refletido em vendas, e até da localização do São Paulo Expo, às margens da Rodovia dos Imigrantes, causando congestionamento pesado no entorno do local.
O termo “adiado”, utilizado acima, deve-se pelo fato de a organização não ter desistido de fato da mostra. É provável que o Salão volte em 2021, em formato diferenciado, a fim de atrair algumas das 15 desistentes. A empresa conta ainda com a possibilidade de as empresas terem um maior número de lançamentos no ano que vem, o que serviria de incentivo para voltar a participar da exposição.
As 15 marcas que confirmaram ausência na edição 2020 foram: BMW, Chevrolet, Citroën, Hyundai, JAC, Jaguar, Kia Land Rover, Lexus, Mini, Mitsubishi, Peugeot, Suzuki, Toyota e Volvo. Já empresas como Audi, Fiat, Ford, Honda, Jeep, Mercedes-Benz, Ram Renault e Volkswagen não haviam se posicionado oficialmente a respeito.