A Chevrolet adiou o evento presencial de apresentação do Tracker, mas já divulga detalhes sobre a nova geração do SUV compacto. Agora produzido em São Caetano do Sul (SP) (leia aqui), o modelo tenta repetir o sucesso dos irmãos de projeto, Onix e Onix Plus, fazendo frente a Jeep Renegade e companhia. A novidade chega com cinco versões – além da PCD -, tendo preços tabelados entre R$ 82.000 e R$ 112.000.
O visual do Tracker já era conhecido, devido à estreia feita na China. Por aqui, praticamente nada muda em termos visuais, mantendo-se linhas e proporções do primo asiático. Entre os destaques, há os faróis horizontais recortados, a grade grade dianteira dividida e as lanternas elevadas com tampa do porta-malas “limpa”. Utilizando a plataforma GEM, o SUV mede 4,270 metros, 1,791 m de largura, 1,624 m de altura e 2,570 m de entre-eixos, comportando 393 litros no porta-malas. Para comparação, o atual tem respectivos 4,258 m, 1,776 m, 1,678 m, 2,555 m e 306 l.
Uma das grandes novidades do Tracker é o motor 1.2 Turbo Flex, que faz estreia no Brasil. Construído em três cilindros e dotado de injeção direta, ele entrega 132/133 cv (5.500 rpm, com gasolina/etanol) e torque de 19,4/21,4 kgfm (2.000 rpm). O propulsor atua sempre com o câmbio automático de seis marchas. Segundo o Inmetro, as médias são de 11,2/7,7 km/l (G/E) em ciclo urbano e 13,5/9,4 km/l em rodoviário.
Os modelos de acesso utilizam o conhecido 1.0 Turbo Flex, com três cilindros e injeção indireta, dos irmãos Onix e Onix Plus. Ele gera sempre 116 cv (5.500 rpm), com torque de 16,3/16,8 kgfm (2.000 rpm). Com câmbio manual de seis marchas, as médias são de 13,0/9,0 km/l (G/E) na cidade e 14,8/10,4 km/l na estrada. Já com a caixa automática, os números mudam para 11,9/8,2 e 13,7/9,6 km/l, respectivamente.
CINCO VERSÕES
Em sua segunda geração, o Tracker será oferecido no Brasil em cinco variações – mais a PCD. A de entrada é a Turbo, com motor 1.0 e câmbio manual (R$ 82.000). Ela sai de fábrica com seis airbags, controles de tração e estabilidade, auxílio de partida em rampa, rodas de liga leve de 16 polegadas, regulagem de altura dos faróis, luzes diurnas, direção elétrica e central multimídia com tela de oito polegadas e integração Apple CarPlay e Android Auto. Há também luzes de neblina dianteira e traseira, indicador de troca de óleo, volante multifuncional com ajustes de altura e profundidade, quadro de instrumentos com visor de 3,5″, porta USB traseira, retrovisores elétricos, computador de bordo, conexão 4G (sob contratação), serviço OnStart (também sob contratação) e maçanetas internas prateadas. Por fora, rack, puxadores das portas e carcaças dos espelhos são pretos.
Quem faz questão de mais desempenho, pode optar pelo Turbo com motor 1.2. Por R$ 90.500, ele garante também o câmbio automático, o controlador de velocidade e o desligamento do propulsor em paradas (Start&Stop). Em termos de equipamentos, acima aparece o 1.0 LT (R$ 89.900). Ele tem os itens do Turbo 1.0 manual, porém agrega transmissão automática, chave presencial com partida por botão, câmera de ré, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, rack prateado, grade cromada, controlador de velocidade e Start&Stop. Esse servirá de base para o PCD (R$ 69.990).
Acima do 1.2 Turbo, há o 1.2 LTZ, com preço sugerido em R$ 99.900. No visual, há grade cromada, rack prateado e maçanetas e retrovisores pintados. A lista traz ainda câmera de ré, chave presencial com partida por botão, alerta de pontos cegos e sensores de chuva e luminosidade. As rodas passam a ter 17 polegadas, o volante recebe revestimento em couro e os bancos incorporam forração em tecido e couro.
O mais caro da linha é o 1.2 Premier, disponível por R$ 112.000. Além dos itens do LTZ, ele inclui faróis e lanternas em LED, ar condicionado automático, carregador de smartphone por indução, alerta de colisão iminente com frenagem autônoma de emergência, auxílio de baliza, espelho interno antiofuscante, bancos em couro e teto solar. Há também quadro de instrumentos com tela de 3,5″ colorida e cromados para maçanetas internas e friso das janelas.
MERCADO
Com três anos de garantia – o PCD terá somente um ano -, o Tracker terá a cor metálica azul Eclipse como base. Ou seja: ao se optar pelo tom sólido branco Summit, é preciso pagar R$ 700 a mais. Os demais são todos metálicos, por R$ 1.600: azul Power (apenas Premier), cinza Satin Steel, prata Switchblade, preto Ouro Negro e vermelho Chili.
Como prometido pela Chevrolet, o Tracker sai de fábrica com possibilidade de servir como roteador de sinal 4G. O serviço, todavia, só é gratuito por três meses, com 3 Gb de limite de dados (encerrando-se a oferta após um dos dois acontecer). Depois desse período, é preciso contratar a internet, que pode variar de R$ 29,90 (2 Gb) a R$ 84,90 (20 Gb) mensais.
CHEVROLET TRACKER 2021
1.0T Turbo AT6 PCD – R$ 69.990
1.0T Turbo MT6 – R$ 82.000
1.0T LT AT6 – R$ 89.900
1.2T Turbo AT6 – R$ 90.500
1.2T LTZ AT6 – R$ 99.900
1.2T Premier AT6 – R$ 112.000