[ESPECIAL] Os mercados da América do Sul e suas vendas em 2019


Brasil foi o líder com mais de 5x o volume do segundo

Depois de um hiato, o ALL THE CARS voltou a contatar nossos vizinhos sul-americanos para obter dados e analisar as diferenças entre os 10 mercados locais, com números relativos a 2019. Nesse especial, listamos os países por ordem de emplacamentos, tratando um pouco da situação de cada um. O Brasil segue liderando, enquanto a Venezuela aparece sem dados: a Camavez, responsável pelo levantamento de dados por lá, fechou as portas, tirou seu site do ar e não opera oficialmente desde 2018. A Bolívia tampouco tem números oficiais por meio da CAB, ligada ao setor.

Dando sinais de recuperação, o Brasil avançou 7,65% em 2019, seguindo firme como grande força da região. Além de ter a indústria mais forte da América do Sul, o único país lusófono ganhou ainda mais importância com a retração acentuada da Argentina, passando a vender cerca de cinco vezes mais que a nação vizinha, segunda colocada.

A terra do tango segue em uma profunda crise financeira, após registrar, em 2017, seu segundo melhor ano na história para o setor automotivo. Com retração de 42,3% em 2019, a Argentina viu um dos segmentos mais fortes da indústria minguar consideravelmente. O ano atual é considerado “perdido”, mas reformas e novos planos podem reaquecer a economia e fazer o mercado emergir outra vez.

Com a queda da Argentina, cresce em importância o Chile. Mesmo com retração de 10,6%, o país andino acabou se aproximando dos vizinhos pela queda menos acentuada. Com a tendência de estabilização política, a tendência é que ele ganhe força e possa se aproximar ainda mais no volume de vendas. Na quarta posição, a Colômbia surge com números estáveis, mas também tem grande chance de crescer no futuro devido a acordos comerciais com outros países.

O panorama otimista é o mesmo do Equador, que avançou 27,6% e liderou a América do Sul nesse quesito por mais um ano. A variação foi suficiente para fazê-lo superar o Peru, tomando-lhe o quinto lugar. Com acordos comerciais com a Europa e outras localidades, o país têm sido destino para várias companhias, como a Opel, que anunciou desembarque por lá – e na Colômbia também.

Com números praticamente estáveis, o Peru segue vivendo de altos e baixos. Mas o sutil avanço tem motivo: a nova lei de importação de veículos usados. Agora, eles não podem ter mais que dois anos nem 35 mil quilômetros – até então eram cinco anos. A meta é incentivar a compra de veículos mais novos, reduzindo a poluição local.

Sem os dados oficiais da Bolívia, o Uruguai acabou subindo para a sétima colocação. Mas o pequeno país também viu sua demanda decair, com variação de -7,7%. A situação do Paraguai é pior, com uma queda de 20,8%. Ele ficou em oitavo, à frente apenas dos países sem dados oficiais – a Venezuela já era a última colocada desde 2016.

Abaixo, você confere a lista dos países por ordem de volume e, no rodapé, as fontes dos dados (por ordem de nome do país).

VENDAS DE VEÍCULOS NA AMÉRICA DO SUL – 2019
Pos. – País – Emplacamentos (Variação)
1 – Brasil – 2.658.927 (+7,65%)
2 – Argentina – 459.592 (-42,7%)
3 – Chile – 372.878 (-10,6%)
4 – Colômbia – 263.684 (+2,7%)
5 – Equador – 174.446 (+27,6%)
6 – Peru – 151.997 (+2,4%)
7 – Uruguai – 40.572 (-7,7%)
8 – Paraguai – 35.890 (-20,8%)
9 – Bolívia – Sem dados
9 – Venezuela – Sem dados

**Apenas veículos importados novos, sem incluir usados

[ Fontes: Adefa (Argentina); CAB (Bolívia); Fenabrave (Brasil); Anac (Chile); Acolfa (Colômbia); Aeade (Equador); Cadam (Paraguai); AAP (Peru); Acau (Uruguai); Cavenez (Venezuela) ]

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