O anúncio prévio da Jeep parecia indicar que o Compass receberia sua reestilização de meia vida (leia aqui). Contudo, não foi o que aconteceu. Na Europa, a segunda geração do SUV enfim recebeu o motor 1.3 Firefly turbinado, como a própria marca havia admitido. Ele também tem novidades em termos de equipamentos, além de ter passado a ser feito na planta de Melfi, na Itália (leia aqui), em vez de ser importado do México. A atualização visual, porém, ficou para um segundo momento.
Previsto para chegar também ao Brasil, o 1.3 16v turbo da família Firefly havia sido apresentado pela FCA anteriormente (leia aqui). No Compass, ele tem duas variações de potência: 130 ou 150 cv, sempre com 27,5 kgfm de torque. A primeira é sempre combinada ao câmbio manual de seis marchas, enquanto a mais forte só pode ser alinhada à transmissão de dupla embreagem (DDCT) e seis velocidades. Por lá, a tração é sempre dianteira. Para quem faz questão de propulsão a diesel, o SUV mantém em oferta o 1.6 de 120 cv e 32,6 kgfm, mas o 2.0 de 140 ou 170 cv saiu de cena. Ele será substituído, indiretamente, pelo híbrido 4xe (leia aqui).
A Jeep destaca ter feito outras mudanças no Compass. Na mecânica, afirma ter recalibrado a suspensão, com amortecedores novos e “menor balanço”, e a direção, com assistência “mais leve e progressiva”. Explica-se: o SUV mexicano é adequado mais ao gosto americano, com rodagem mais macia. Para completar, a central multimídia Uconnect recebe as funções MyAssistant (chamadas de emergência automáticas), MyCar (controle do veículo), MyRemote (ações remotas, como travar portas ou controlar sua velocidade) e MyNavigation (alertas sobre a rota utilizada).