Quase um ano depois do Sián “original” (leia aqui), a Lamborghini apresenta a variação Roadster do modelo mais potente de sua história. O superesportivo se destaca não somente pelo visual arrojado, mas também pelo sistema híbrido, que lhe garante 819 cv. Ele não tem capota, “obrigando” o piloto e seu convidado a viajarem sempre com a companhia do vento. Ao todo, serão feitas 19 unidades, todas elas já vendidas.
O design do Sián é o que mais chama atenção, é claro, à primeira vista. Afinal, sua carroceria é cheia de vincos pronunciados, recortes marcantes e conjuntos ópticos. Os mais tradicionalistas, apesar do sistema híbrido que move o modelo, também foram lembrados quando se criou a traseira em alusão ao Countach. A cor azul Blu Uranus é exclusiva dessa variação, embora, é claro, haja uma profusão de opções de personalização. Entre elas, há a possibilidade de se gravar, em 3D, o nome do proprietário nos difusores de ar.
O maior diferencial da linha Sián, porém, está escondido. O motor a combustão é o conhecido 6.5 V12 da marca, capaz de entregar 785 cv sem qualquer sobrealimentação. Ao seu lado, atua um propulsor elétrico de 34 cv, ligado a uma rede de 48 volts e um supercapacitor, que substitui as baterias e tem como diferenciais a maior capacidade de armazenagem (até três vezes mais) e o fato de suportar recargas rápidas sem danos à estrutura. O câmbio é de dupla embreagem e sete marchas, com tração nas quatro rodas.
O motor elétrico é o responsável por mover o carro em baixas velocidades e manobras, além de reduzir os trancos nas trocas de marcha e apoiar o V12 até os 130 km/h. Depois disso, o 6.5 atua sozinho. Segundo a Lambo, o Sián Roadster vai de zero a 100 km/h em 2,9 segundos (0,1 s mais lento que o cupê) e supera os 350 km/h.
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