A Renault produziu o primeiro exemplar da Alaskan na Argentina. Trata-se da primeira unidade “completa” da picape saída das linhas de montagem de Santa Isabel, na província de Córdoba. Ela serve para verificação de processos fabris, permitindo ajustes, se necessários, até que se inicie a produção a plenos pulmões. A expectativa é que o modelo, quando pronto, também seja lançado no Brasil.
A inédita Alaskan é uma tentativa da Renault de ampliar seu alcance para o segmento de comerciais leves, especialmente o de picapes com capacidade de carga de uma tonelada, bastante forte na América Latina, na África, no Sudeste da Ásia, na Austrália e em partes da Europa. Sua produção na Argentina já era prevista, tendo sido atrasada pela crise econômica do país vizinho. Agora, sua fabricação dará para ajudar a dar volume à planta, amortizando os custos de produção.
Considerada incerta anteriormente, a chegada da Alaskan ao Brasil passou para o status de “provável”. A Renault não confirma os planos, mas o lançamento por aqui colocaria a marca em um segmento inédito e com relativo potencial de mercado, ainda que a falta de tradição deva pesar negativamente. Contudo, a planta da Argentina “precisa” de destinos para justificar as operações e os investimentos prévios, especialmente após o cancelamento da Mercedes-Benz Classe X.
Construída sobre a base da Nissan Frontier, a Alaskan também compartilha seu interior, à exceção da central multimídia própria, e a gama de motores. Ela é composta pelos 2.3 a diesel de 160 cv e 41 kgfm ou 190 cv e 45,9 kgfm, com transmissões manual, de seis marchas, e automática, de sete velocidades. A tração pode ser traseira ou 4×4.