O plano de reestruturação da Daimler pode reduzir ainda mais o número de funcionários da companhia. Em novembro passado, a empresa anunciou uma reorganização interna, que provavelmente causaria a demissão de cerca de 10 mil colaboradores até 2022. Contudo, a tesoura pode ser ainda mais avassaladora: segundo a revista alemã Manager Magazin, o projeto deve resultar em nada menos que 30 mil dispensas ao total. Ou seja: 10% de sua força de trabalho global.
Segundo a publicação, o corte ainda está em fase de planejamento pela direção da Daimler. A empresa pretende, para atingir seus objetivos, abrir programas de demissão voluntária (PDV) em todo o mundo, além de terceirizar operações, especialmente na área de tecnologia da informação (TI). Não por acaso, a fábrica da Smart na França será vendida (leia aqui), com a planta brasileira de Iracemápolis (SP) podendo ir pelo mesmo caminho (leia aqui). Recentemente, a montadora ainda cancelou a expansão da unidade da Hungria e decidiu encerrar a montagem de sedãs em México e Estados Unidos (leia aqui).
Anteriormente, a Daimler almejava reduzir seus custos laborais em € 1,4 bilhão (R$ 8,49 bilhões). Agora, a meta é cortar até € 2 bilhões (R$ 12,1 bilhões) nessa área, o que justificaria as medidas mais drásticas.