Aguardada no Brasil ao longo dos próximos dias, a segunda geração do 208 acaba de ser apresentada pela Peugeot na Argentina, onde é produzida. Por lá, o hatch terá duas opções de motorização a combustão e cinco níveis de equipamentos. Os preços ficam entre 1,21 milhão de pesos (R$ 92 mil) e 1,84 milhão de pesos (R$ 140,2 mil), o que o coloca próximo de Chevrolet Onix (entre 1,11 e 1,53 milhão) e Volkswagen Polo (de 1,19 a 1,57 milhão).
O visual do novo 208, bem como a plataforma modular CMP, já foram destrinchados aqui no ALL THE CARS. Assim, pulamos para os motores, que, embora também sejam nossos conhecidos, são ligeiramente diferentes na terra do tango, consumindo apenas gasolina. O 1.2 12v entrega 82 cv e 12 kgfm, sendo responsável por mover somente a versão de acesso Like (leia aqui). Todas as demais são impulsionadas pelo 1.6 16v de 115 cv e 15,3 kgfm. O câmbio manual de cinco marchas está disponível nos dois propulsores, mas o automático de seis relações só pode equipar o mais forte.
Desde a versão de entrada Like, única com motor 1.2, o 208 oferece controles de tração (TCS) e estabilidade (ESP), quatro airbags, auxílio de partida em rampa, direção elétrica, ar condicionado, ajuste de altura e profundidade do volante, aviso de cintos dianteiros afivelados e aparelho de som com rádio, porta USB, Bluetooth e tela de cinco polegadas com comandos por botões. Os retrovisores são manuais e os vidros traseiros são acionados por manivela. Essa variação dispensa ainda o filete de luz diurnas em LED e a pintura em maçanetas e retrovisores, usando ainda rodas de aço de 14 polegadas com calotas.
Acima aparece a versão Like Pack, com propulsor 1.6. Além dos itens da Like, ela traz alarme, espelhos e janelas posteriores elétricos, maçanetas e retrovisores pintados e central multimídia com visor de 7″ sensível ao toque e comandos também no volante. A Active 1.6 agrega luzes diurnas em LED, teto solar panorâmico, câmera de ré, iluminação no porta-malas, alças de teto (3), maçanetas internas cromadas, rodas de liga leve de 16 polegadas e grade metálica.
Mais acima, surge a Allure 1.6. Sua lista de itens é expandida com rodas diamantadas, ar condicionado eletrônico digital, interior revestido em alcântara, apoio de braço para o motorista, chave presencial com partida por botão, airbags de cortina, painel soft touch e quadro de instrumentos digital em 3D. Já top Feline 1.6, sempre automática, acrescenta câmera de ré com visão em 180 graus, faróis Full LED, retrovisores em preto brilhante e o pacote de auxílios de condução composto por alerta de colisão iminente com frenagem automática, aviso de mudança de faixa com assistente de permanência, sensor de ré, detector de fagida e leitor de placas de limite de velocidade.
Depois da gama nacional, os argentinos terão à disposição a variação GT Line. Ela chega importada da França em janeiro de 2021, diferenciando-se pelo motor 1.2 turbo de 130 cv e 23,4 kgfm. Em contrapartida, os vizinhos não terão o elétrico e-GT, já garantido para o Brasil (leia aqui).