Mercedes-Benz Classe S chega com visual arrojado e interior futurista luxuoso


Após alguns flagras (leia aqui) e “vazamentos oficiais” (leia aqui), a Mercedes-Benz oficializou a chegada da sétima geração do Classe S. Sob o código interno W223, a nova linhagem começa a ser vendida na Europa ainda durante setembro. Além da reforma visual, com apelo mais esportivo, o modelo traz uma revolução interna, tendo ainda melhorias internas e de equipamentos. A expectativa é que sua oferta no Brasil se inicie na primeira metade de 2021.

Em termos gerais, o visual do Classe S não tem alterações tão profundas, exceto as já esperadas para uma troca de geração. A dianteita tem faróis previsíveis, lembrando o reestilizado Classe E (leia aqui), com a grade típica dos últimos Mercedes avançando em tamanho. Nas laterais, proporções e cortes de janelas e portas se assemelham aos de outras criações da marca, mas as opcionais maçanetas embutidas, com sensor de aproximação, causam bom efeito estético e também de impacto. A traseira é onde há maior alteração no perfil do sedã, agora exibindo lanternas horizontais e quase triangulares. Novamente, há certa familiaridade com outros modelos, incluindo o CLA (leia aqui).

O Classe S das fotos, em qualquer uma das três versões, traz a carroceria alongada, com 5,29 metros de comprimento e 3,22 m de entre-eixos, mas há uma variação encurtada, com respectivos 5,18 e 3,11 m. Segundo a Mercedes, a maior é a escolhida por 90% dos compradores. Em ambas, compartilham-se as medidas de largura (1,95 m) e altura (1,50 m), bem como o porta-malas, com seus 550 litros oficiais.

No interior, sai de cena o painel corpulento e verticalizado, marcado pelos quatro difusores de ar centrais circulares e as telas integradas de quadro de instrumentos e central multimídia. No renovado Classe S, as saídas de ventilação sobem e diminuem de tamanho, enquanto as das extremidades passam a ser duplas. Segundo a marca, foram removidos 27 botões físicos do habitáculo, concentrando as funções em telas.

Ao centro do painel fica a maior das até cinco telas com as quais o Classe S pode ser equipado: ela tem 11,9 polegadas na vertical (1624 por 1728 pixels), podendo chegar a 12,8″ (1888×1728). Nesta última, o visor é de OLED, enquanto ambas contam com respostas hápticas, que “confirmam” a escolha do usuário por vibração. Ali são operadas várias funções, entre elas a segunda geração do assistente pessoal MBUX, dotado de inteligência artificial. Ele tem reconhecimento de voz e sensor de gestos, facilitando a utilização. As preferências pessoais ainda podem ser vinculadas a perfis, identificados por impressão digital e até reconhecimento facil, e são armazenadas em nuvem para poderem ser utilizadas em outros modelos da Mercedes.

O quadro de instrumentos também é oferecido em tela, sempre com 12,3 polegadas, mas com opção de um sistema de visualização em 3D. Acima dele, há um projetor de dados (HUD) avançado, que joga as informações 10 metros à frente do veículo, em uma área de 77″. Há ainda três visores traseiros, dois para entretenimento e um terceiro para comandar o ar condicionado. O aparelho de som Burmester High-End 4D tem 31 alto-falantes, alguns deles dentro dos bancos.

MECÂNICA

Além de todo aparato tecnológico, o Classe S tem também componentes de destaque na parte mecânica, com quatro motores em oferta, dois para cada tipo de combustível, mas todos com seis cilindros em linha e três litros de deslocamento. A diesel, há S350d com 286 cv e 61,2 kgfm e o S400d, com 330 cv e 71,4 kgfm. A gasolina, as opções são o S450 de 367 cv e 51 kgfm e o S500, com 435 cv e 53 kgfm. Esses dois contam com rede de 48 volts, compressor elétrico e motor auxiliar, para retomadas e arranque.

Todos os propulsores são combinados ao câmbio automático de nove marchas com tração integral 4Matic, mas o S350d pode ter tração traseira. Este vai de zero a 100 km/h em 6,4 segundos, enquanto o S400d baixa o tempo para 5,4 s. O S450 cumpre a prova em 5,1 s, com o S500 sendo o mais rápido: 4,9 s. A máxima é limitada a 250 km/h para todos.

Até o fim de 2020, o Classe S ganha outra opção a gasolina: o S580, movido por um V8. No ano que vem, é a vez do híbrido S580e, que a Mercedes já exibe nas fotos oficiais. Ele pode ser recarregado em tomadas, percorrendo cerca de 100 km apenas com eletricidade. A marca garante ainda a sobrevida do propulsor V12 e da variação esportiva preparada pela AMG.

Outros equipamentos mecânicos diferenciados são o sistema de esterçamento do eixo traseiro, em que as rodas traseiras podem ficar a até 10 graus em diagonal em relação ao carro, e o sistema Pre-Safe LI, que eleva a carroceria para proteger os passageiros em uma colisão lateral iminente. Isso é possível graças não somente a sensores no veículo, mas também pela suspensão com controle eletrônico. O Classe S conta ainda com airbags “frontais” para os passageiros do banco de trás e um central para os ocupantes do banco dianteiro, além do opcional Drive Pilot, limitado à Alemanha. Este possui nível 3 de condução autônoma, comandando o veículo na maior parte das situações.

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