A Renault não vai deixar a Fórmula 1. Contudo, a equipe francesa vai trocar nome e cores a partir da temporada 2021. No ano que vem, a escuderia passará a se chamar Alpine F1 Team, aproveitando-se de um nome de peso na Europa, utilizado pelo cupê A110 (leia aqui) e por antepassados. Todavia, a alteração de batismo não se estenderá ao motor, que será exclusivo no próximo campeonato, haja vista a volta da parceria entre McLaren e Mercedes (leia aqui). A decisão cria uma situação curiosa: teoricamente, Fernando Alonso não fará sua terceira passagem na Renault a partir de 2021 (leia aqui).
A mudança da escuderia de Renault para Alpine não ficará restrita ao nome, como dito acima. O esquema de cores também mudará, com as cores da bandeira da França passando a colorir os carros: eles terão um misto de vermelho, branco e azul, no lugar do atual preto e amarelo. Na imagem de divulgação, nota-se como os monopostos devem ficar. Eles serão guiados por Esteban Ocon, que permanece na equipe, e Fernando Alonso, anunciado após a saída de Daniel Ricciardo (leia aqui).
Com a revisada estratégia de imagem, liderada pelo novo CEO Luca de Meo, a Renault coloca a Alpine de volta ao automobilismo, mas pela primeira vez na Fórmula 1. A marca fez fama, no passado, com vitórias em outras competições famosas. Em 1973, conquistou o título de equipes na temporada inaugural do Mundial de Rali (WRC). Em 1978, seu A442B venceu as 24 Horas de Le Mans, por exemplo.