BMW oficializa novos M3 e M4 com “bocão”, tração integral e até 510 cv


Após teasers (leia aqui) e informações a conta-gotas (leia aqui), algo que já virou praxe na indústria, a BMW revelou por completo as novas gerações de M3 e M4, com quase dois anos de “atraso” em relação à mudança de linhagem dos acabamentos “comuns” do sedã (leia aqui). Ao contrário do esperado, a grade duplo rim de medidas generosas, já conhecida extraoficialmente como “bocão”, vai ser aplicada não apenas no cupê, mas também no quatro-portas. Este, inclusive, repete o irmão de duas portas em outros contornos, diferenciando-se das demais variações. A dupla será oferecida em versões com 480 e 510 cv, dispondo de câmbio manual e tração nas quatro rodas a depender da potência escolhida.

A grade exagerada do M4 não chega a impactar tanto, haja vista que as demais versões do cupê possuem uma tomada de ar parecida, mas com grelha diferente. Contudo, a utilização da mesma solução no M3 é mais impactante, por seu perfil menos ousado na gama atual. Ele repete também faróis, para-choque e capô do irmão, o que não era esperado em um primeiro momento, apesar de executivos da BMW terem admitido a possibilidade anteriormente. A dupla ganha ainda rodas específicas, para-lamas com acabamento diferenciado, retrovisores revistos e teto com duas “barbatanas”, ajudando na aerodinâmica, assim como o spoiler sobre a tampa do porta-malas. Ali atrás, há também um difusor integrado e dois pares de saídas de escape.

O interior da dupla também rompe a barreira da tradição da marca bávara. Além dos revestimentos típicos, que incluem tons de vermelho e marrom, há também uma combinação bastante exótica, com forração azul em bancos, portas e painel, contrastando com preto e verde. Ou seja: a ousadia externa foi acompanhada pelo habitáculo dos esportivos.

As mudanças da carroceria, aliás, alteraram as medidas dos novos modelos em relação aos demais. O M3 mede 4,794 metros de comprimento, 1,903 m de largura e 1,433 m de altura, enquanto o M4 conta com 4,794 m, 1,887 m e 1,393 m. Para comparação, o Série 3 comum possui respectivos 4,709 m, 1,827 m e 1,442 m, enquanto o Série 4 “civil” tem 4,768 m, 1,852 m e 1,383 m. O entre-eixos é sempre de 2,851m.

O motor escolhido para mover os novos M3 e M4 é o 3.0 biturbo de seis cilindros em linha, com duas variações. Na “básica” – se é que ela pode ser chamada assim -, são produzidos 480 cv (6.250 rpm) e 56,1 kgfm (2.650-6.130 rpm). Ela pode contar com o câmbio manual de seis marchas, sempre com tração traseira. Já a Competition dispõe de 510 cv (6.250 rpm) e 66,3 kgfm (2.750-5.500 rpm), aliando-se à caixa automática de oito velocidades. Ela pode contar ainda com o sistema xDrive de tração integral a partir de meados de 2021, algo inédito nessa linha da BMW. O equipamento possui três modos de operação, um deles entregando energia somente ao eixo traseiro.

De acordo com a BMW, os M3 e M4 precisam de 4,2 segundos para acelerarem de zero a 100 km/h e 13,7 s para alcançarem os 200 km/h. Já os Competition baixam os tempos para respectivos 3,9 s e 12,5 s. A máxima para todos é de 250 km/h, mas o limitador pode ser elevado aos 290 km/h com a aquisição do opcional M Driver’s Package.

O conjunto é sustentado por um sistema de suspensão com rigidez variável, calçando rodas de 18 polegadas (275/40) na frente e 19″ (285/35) atrás – ou 275/35 R19 e 285/30 R20 no caso dos modelos com tração integral. O comportamento pode ser ajustado pelo condutor, alterando também os parâmetros de direção, aceleração, frenagem e até da atuação dos comandos eletrônicos, regulando a entrega de potência individual para cada roda.

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