Dacia apresenta terceiras gerações de Logan e Sandero na Europa


A Dacia revelou as primeiras fotos e informações das novas gerações de Logan, Sandero e Stepway, que tende a ser independente também na Europa, como já acontece por aqui. Totalmente reformulado, o trio traz linhas mais modernas, acabamento mais esmerado, maior nível de equipamentos e plataforma inédita para a marca romena. Muito do que se vê aí também deve chegar ao Brasil, embora a Renault já tenha declarado publicamente que apenas o Duster será vendido sem diferenças visuais pelas duas marcas.

Estratégias à parte, uma boa novidade para os compactos da Dacia é a chegada da plataforma modular CMF-B. Além de abandonar a arquitetura B0, que deu base às duas primeiras gerações de Logan e  Sandero, a mudança significa maior aptidão a receber motores e equipamentos mais avançados, além do alinhamento com a estratégia global de reduzir custos. Vale lembrar que, nos planos da Renault-Nissan, apenas veículos feitos sobre essa matriz serão montados nas plantas brasileiras (leia aqui).

Em termos visuais, a terceira geração traz frescor aos compactos de baixo custo. A dianteira tem faróis estreitos com contornos integrados à grade, que, para felicidade geral da nação, não se rende à “moda bocão”. As laterais têm vincos pronunciados junto aos para-lamas e um inédito prolongamento plástico nas janelas, aos moldes dos Hyundai HB20 e HB20S, por exemplo. No Logan, chama atenção o teto alongado, que amplia o espaço interno e reduz a proeminência do terceiro volume – outra vez, rementendo ao sedã coreano feito no Brasil. Atrás, as duas carrocerias têm familiaridade com a linhagem atual, mas as lanternas recortadas parecem destoar um pouco do conjunto.

No habitáculo, a Dacia parece ter deixado o acabamento mais esmerado. Há volante de quatro raios, com comando de som na coluna herdado da Renault, e itens como ar condicionado automático e partida por botão. Aparentemente, o suporte para celular com porta USB é de fábrica, ladeando a central multimídia. Faltam outros equipamentos “da moda”, como o quadro de instrumentos digital, porém assistências como alerta de pontos cegos e frenagem de emergência estão garantidas.

A troca de plataforma trouxe mudanças nas medidas, deixando o trio ligeiramente maior. O Logan mede agora 4,396 metros de comprimento, 1,848 m de largura e 1,501 m de altura, com porta-malas capaz de levar até 528 litros. No Sandero, são 4,088 m de ponta a ponta, 1,499 m do solo ao teto e 328 litros no bagageiro, repetindo a largura. A distância do assoalho ao chão fica entre 13,3 e 13,5 centímetros, alcançando 17,4 cm no Stepway.

A gama de motores inicial não traz opções a diesel, o que deve ser uma tendência devido à política europeia de venda para esse tipo de propulsor. Assim, os interessados nos novos Logan e Sandero têm à disposição apenas o 1.0 12v SCe, de três cilindros, movido a gasolina. Ele é oferecido na variação aspirada, com 65 cv e câmbio manual de cinco marchas, e na turbinada, com 90 cv, com caixa de seis velocidades e opção de transmissão continuamente variável (CVT). Há ainda uma opção movida a gás, com 100 cv.

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