Depois da Volkswagen (leia aqui), é a vez de Fiat e Jeep, em conjunto, lançarem um serviço de assinatura de veículos no Brasil. Chamada Flua, a plataforma será operada e controlada pela FCA. Ela estreia em 15 de janeiro, integrada a 32 concessionários da dupla nos estados de Paraná e São Paulo, tendo previsão de expansão para outras regiões a partir do segundo semestre de 2020.
Apesar de ter a mesma proposta da VW, o sistema da FCA é mais abrangente e complexo. Enquanto os alemães disponibilizam apenas dois veículos, com condições fixas, quase toda a gama de Fiat e Jeep estará disponível para assinatura. Da italiana, será possível optar por Argo, Strada, Toro, Cronos, Grand Siena, Doblò, Fiorino e Ducato, enquanto a americana contará com os bem-sucedidos Compass e Renegade.
Para participar, o consumidor deve acessar a plataforma pela site de uma das montadoras, escolhendo o veículo como se fosse para compra, escolhendo cor e opcionais. O exemplar em questão será produzido pela FCA, tendo prazo de entrega definido antes de fechar o negócio. Os planos têm prazo de 12, 24 ou 36 meses, com franquias de 1 mil, 2 mil ou 3 mil km por mês, e incluem custos de documentação, manutenção preventiva, seguro e assistência 24 horas. Após concluir as escolhas no site, o cliente recebe o contrato de assinatura por e-mail e deve seguir até um dos concessionários do Flua para fechar o negócio, realizando o pagamento por boleto ou cartão de crédito.
Ao final do contrato, é possível adquirir o exemplar ou renovar a assinatura com outro modelo. Caso o cliente decida por não ficar com o veículo, ele será comercializado como usado pela concessionária. No momento, o Flua! estará disponível em oito lojas da Jeep, todas em São Paulo, e 24 da Fiat, nas cidades de Campinas (SP), Curitiba (PR), Ribeirão Preto (SP), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Valinhos (SP) e Vinhedo (SP).
DIFERENTES CONSUMIDORES
Segundo a FCA, o serviço de assinatura busca conquistar cinco diferentes perfis de clientes que não adquirem seus veículos atualmente. Entre eles, estão os interessados em evitar transporte público em tempos de pandemia, profissionais liberais que precisam de um carro rapidamente e pequenos empresários que utilizam veículo para trabalhar. Também estão no radar os consumidores que não querem se preocupar com o processo de revenda e também quem se preocupa com a parte financeira e não tem interesse em manter os custos de um carro próprio.
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