A fábrica da Ford em Camaçari (BA) pode não fechar as portas após o encerramento de operações da marca norte-americana (leia aqui). De acordo com a CNN Brasil, quatro montadoras chinesas negociam (leia aqui) para assumir o controle do complexo industrial: Changan, Geely, Great Wall e GAC (Guanghzou Auto). A intermediação vem sendo feita pelo Grupo Caoa, dirigida por Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que representa a também asiática Chery por aqui e possui parceria com a Hyundai.
Oficialmente, ainda não há uma posição oficial das partes envolvidas quanto ao futuro da planta baiana. Mas faz sentido até que mais de uma empresa se alie à Caoa para produzir veículos por lá. Além da alta capacidade instalada – Ka, Ka Sedan e EcoSport somaram 117.265 unidades vendidas no Brasil em 2020 -, a promessa de manutenção de empregos poderia render às envolvidas uma série de incentivos fiscais por parte dos governos municipal e estadual.
Geely atuou no Brasil por dois anos
ATUAÇÃO DA CAOA PODE AJUDAR
Para fincar raízes no Brasil, “nada” melhor para uma chinesa que o Grupo Caoa. Aliado da Hyundai desde o início dos anos 2000, o conglomerado brasileiro adquiriu 51% da Chery em novembro de 2017 (leia aqui), assumindo seu comando por aqui. Investindo pesado em reposicionamento de marca e revisão de produtos, a Caoa Chery reorganizou a fábrica de Jacareí (SP), da chinesa, e a de Anápolis (GO), da companhia brasileira, para montar modelos mais competitivos.
Como resultado, viu as vendas subirem de 3.724 unidades em 2017, quando foi a 21ª colocada entre as marcas, para 20.089 no ano passado, saltando para o 11º lugar, à frente de empresas como Mitsubishi, Peugeot, Citroën e Kia. Em 2019, registrou o melhor período, com 20.182 exemplares, mas terminou na 14ª posição.
[ Fonte: CNN Brasil ]
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