A Mercedes-Benz apresentou, nessa quarta-feira (20), seu segundo modelo puramente elétrico, chamado EQA. Criado sobre a base da segunda geração do GLA (leia aqui), ele é ligeiramente mais comprido que o “original” a combustão. Além da propulsão por eletricidade, o SUV tem diferenças visuais significativas em relação ao irmão, embora formas e proporções da carroceria revelem suas raízes. A novidade chega às lojas da Europa no segundo trimestre de 2021.
Esteticamente, nota-se o parentesco entre EQA e GLA pelos cortes de capô, para-lamas, portas e janelas, além das proporções gerais da carroceria. O elétrico tem faróis próprios que se integram à falsa grade frontal e lanternas unidas na tampa do porta-malas, como acontece com o irmão EQC (leia aqui). O emblema abaixo do filete vermelho causa certa estranheza, assim como as rodas raiadas com acabamento acobreado. Curiosamente – ou não -, o interior do EQA é semelhante ao do GLA, tal qual medidas como entre-eixos (2,729 metros) e largura (1,834 m). O elétrico possui ainda 4,463 m de comprimento (+5,3 centímetros), 1,620 m de altura (+0,9 cm) e 340 litros no porta-malas (-95 l).
Inicialmente, o SUV será vendido com motorização única, chamada 250. Ela tem motor elétrico de 190 cv e 38,1 kgfm, alimentado por baterias de lítio de 66,5 kWh que garantem autonomia homologada de 426 km (ciclo WLTP). De acordo com a Mercedes, o SUV vai de zero a 100 km/h em 8,9 segundos, com máxima limitada a 160 km/h. Em pontos rápidos, de 100 kW, são necessários 30 minutos para repor a energia das baterias de 10% a 80%. Em tomadas de 11 kW, a recarga de 10% a 100% requer 5h45min.
Quem quiser mais desempenho ou autonomia, terá de esperar mais algum tempo. Sem precisar datas, a Mercedes garante que o EQA contará com variações de até 272 cv e tração nas quatro rodas, além de uma opção que dispõe de mais de 500 km de percurso por recarga.
A ser produzido nas fábricas de Rastatt (Alemanha) e Pequim (China), o EQA será comercializado no Brasil, como o irmão EQC (leia aqui).