Concessionários rejeitam indenização de R$ 1,5 bilhão proposta pela Ford


Ford Territory

O fim da produção de automóveis da Ford no Brasil (leia aqui) resultará na redução drástica de seu volume de vendas (leia aqui) e, consequentemente, no número de concessionários (leia aqui). Segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores Ford (Abradif), a estimativa é que a rede passe dos atuais 283 lojistas para cerca de 120. Mas esse corte não será tão simples de se concluir: os revendedores rejeitaram a última oferta da montadora, de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, como indenização pelas quebras contratuais e demais perdas. As filiadas à Abradif calculam que montante deve ser maior do que o proposto inicialmente pela marca.

Ranger: o Ford mais barato do Brasil

De acordo com o UOL, os distribuidores almejam uma quantia superior à da primeira proposta da empresa. Eles argumentam que a Ford deve seguir as ações que a Lei prevê, como a recompra de estoque de veículos novos e do ferramental, além do custeio recente dos lojistas em termos de material de ponto de venda (PDV), propaganda, treinamentos, aluguéis e reformas que tenham sido feitas para adequar o concessionário à identidade da marca. Todos os itens, segundo a Abradif, teriam ficado fora da oferta inicial. As associadas reivindicam ainda que a indenização paga pela Ford sobre os 24 meses de faturamento não considerem o período da pandemia, quando a demanda despencou, e que sejam levadas em conta as vendas diretas, não inclusas pela montadora.

Ka e EcoSport já deixaram de ser produzidos

Anteriormente, a Abradif havia projetado que o número de agentes autorizados passaria de 283 para cerca de 120 (leia aqui), considerando-se a queda estimada das vendas. Contudo, a Ford não teria definido – ao menos publicamente – o número exato de lojas que seriam mantidas. Na estimativa da associação, os atuais concessionários que desejarem seguir com a empresa terão de considerar a queda acentuada no faturamento, que deve chegar em 80%, e a redução de movimento: apesar de comercializar veículos mais caros, a Ford terá produtos de maior valor agregado, com potencial de vendas relativamente menor que o de carros populares como Ka e EcoSport. Com o fim dos compactos, o modelo mais acessível da marca passa a ser a picape Ranger, que parte de R$ 154.090.

Bronco Sport está confirmado para o Brasil

Mas o maior temos entre os interessados em permanecer na rede é com relação à saída da Ford até mesmo como importadora. Nos cálculos da Abradif, quem seguir com a loja e depois tiver o contrato rescindido receberá 80% menos que os concessionários que deixarem a empresa hoje. Por isso, as associadas pedem que um novo acordo seja feito, considerando-se a “nova fase” da gigante do oval azul. Elas temem que a Ford deixe o País de vez caso a estratégia de atuar em segmentos mais caros não dê certo.

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[ Fonte: UOL ]

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