A Renault oficializou as linhas do Kiger, seu mais novo crossover, no mercado indiano. Derivado do Nissan Magnite (leia aqui), ele atuará como opção de acesso entre os SUVs, portando-se também como uma variação mais refinada do Kwid, com quem compartilha a plataforma CMF-A. O modelo é especulado no Brasil para atuar abaixo do Duster.
Visualmente, o Kiger segue as linhas do conceito homônimo apresentado em novembro último (leia aqui), repetindo parte do visual do Kwid reestilizado (leia aqui). As luzes diurnas estreitas integradas à grade e a tomada de ar generosa que envolve os faróis são alguns dos destaques estéticos, bem como as lanternas estilo bumerangue, que lembram a segunda geração do Captur europeu (leia aqui).
O interior do Kiger tem acabamento simples e muitos elementos em comum com outros Renault e Dacia. Contudo, nota-se que há certo refinamento nos itens oferecidos, como o ar condicionado digital, a central multimídia com tela de oito polegadas e o quadro de instrumentos com cluster customizável de 7″. Outros equipamentos mencionados pela Renault são a chave-cartão com sensor de presença, partida por botão e lanternas em LED.
Apesar de usar a mesma plataforma do Kwid, o Kiger é mais corpulento que o irmão subcompacto. O crossover mede 3,991 metros de comprimento (+31,1 centímetros), 1,750 m de largura (+17,1 cm), 1,600 de altura (+12,6 cm) e 2,500 m de entre-eixos (+8,0 cm), com 405 litros no porta-malas (+115 l). O peso em ordem de marcha é de 1.012 kg, bem acima dos 758 kg do irmão.
A tarefa de transportar o Kiger, passageiros e bagagem foi delegada a duas variações do motor 1.0 12v SCe a gasolina. A aspirada entrega 72 cv e 9,8 kgfm, com transmissões manual ou automatizada Easy’R, ambas de cinco marchas. A turbinada gera 100 cv e 16,3 kgfm, com as caixa manual ou continuamente variável (CVT) em opção.