Toyota Corolla Cross chega por R$ 139.990


A Toyota apresentou oficialmente o Corolla Cross no Brasil, na noite dessa quinta-feira (11). Primeiro SUV da marca produzido no País, mais precisamente em Sorocaba (SP), ele chega para disputar uma faixa de mercado hoje dominada pelo Jeep Compass – e que, em breve, também terá a companhia do Volkswagen Taos. O modelo japonês tem como diferencial a oferta do sistema híbrido flex, similar ao do irmão sedã, trazendo consigo também a boa reputação do Corolla e de sua fabricante. O SUV chega em quatro versões, com preços entre R$ 139.990 e R$ 179.990.

Visualmente, o Corolla Cross nacional é quase idêntico ao asiático (leia aqui). Ele bebe da fonte do Corolla, mas tem personalidade própria, com faróis maiores e de linhas sinuosas, uma grade generosa à moda “bocão” e capô horizontalizado, conferindo mais imponência. A traseira tem lanternas que invadem à tampa do porta-malas, prática já comum na Toyota. Os apliques nas caixas de roda dão um caráter mais estradeiro ao SUV, mas sua pegada é mais urbana: a distância em relação ao solo é de 16,1 centímetros e o ângulo de entrada é de 21°, o que o torna apto a transpor mais buracos no asfalto do que na lama.

Por dentro, também como o esperado, o Cross repete as soluções do Corolla. Todavia, seu acabamento é ligeiramente inferior ao do sedã, com painel em plástico mais rígido. Outra diferença fica para o acionamento do freio de estacionamento, realizado por pedal no SUV, enquanto o sedã usa a alavanca tradicional. Por fim, a tela de sete polegadas do computador de bordo, no quadro de instrumentos, fica restrita à versão mais cara XRX, enquanto o Corolla já dispõe do item no modelo intermediário XEi. Mas falaremos disso mais adiante.

MECÂNICA

A plataforma do Corolla Cross é a TNGA-C, também utilizada pelo sedã, mas com diferenças importantes. A começar pelo entre-eixos, que é de 2,640 metros no SUV, ante os 2,700 m do irmão. O modelo, aliás, mede 4,460 m de comprimento, 1,620 m de altura e 1,825 m de largura, levando 440 litros no porta-malas – menos que o primo asiático devido à existência de estepe (de uso temporário, aliás). É um pouco menos que o Corolla (470 l) e um pouco mais que o Compass (410 l). Outra diferença entre ambos está na suspensão traseira, por eixo de torção no Cross, em vez do esquema independente multi-link do três-volumes.

Do Corolla, também vieram as opções de motorização. As versões de entrada usam o 2.0 16v Flex, com ciclo Atkinson, aspiração natural e injeções direta e indireta, capaz de entregar 169/177 cv a 6.600 rpm (gasolina/etanol) e 21,4 kgfm de torque a 4.400 rpm. Ele atua junto da transmissão continuamente variável (CVT) Direct Shift, que simula 10 marchas. Não há dados de desempenho ou consumo, apenas a capacidade do tanque, de 47 litros.

Já os modelos mais caros são movidos pelo sistema híbrido Flex. Ele é formado pelo 1.8 16v Flex, também de ciclo Atkinson, que dispõe de 98/101 cv (5.200 rpm) e 14,5 kgfm (3.600 rpm). Para apoiá-lo, há dois motores elétricos, que somam 72 cv e 16,6 kgfm, alimentados por bateria de níquel-hidreto metálico. A transmissão é do tipo transeixo e há freios regenerativos, que recupera a energia cinética de desacelerações e frenagens e a transforma em eletricidade. Segundo dados do Inmetro, o Corolla Cross híbrido consome 17/11,8 km/l na cidade (gasolina/etanol) e 13,9/9,6 km/l na estrada. O tanque comporta 36 litros.

VERSÕES

O Corolla Cross chega ao Brasil com quatro níveis de equipamentos. A versão de acesso XR 2.0 (R$ 139.990) garante sete airbags, central multimídia com tela de oito polegadas, rodas aro 17″, câmera de ré, sensore de obstáculos traseiros, ar condicionado automático, retrovisores com rebatimento elétrico, acendimento automático dos faróis e volante em couro. Os bancos são revestidos em tecido, o computador de bordo tem visor de 4,2″ e estão garantidos itens já “comuns” como controles de tração e estabilidade, auxílio de partida em rampas, direção elétrica e aviso de cinto desatado.

Acima, aparece a opção XRE 2.0, tabelada em R$ 149.990. Ela traz os itens da XR, agregando chave presencial com partida por botão, faróis e lanternas em LED, sensor de chuva, espelho interno antiofuscante, bancos em couro e controlador de velocidade. As rodas passam a ter 18 polegadas, enquanto o câmbio ganha aletas para trocas de marcha atrás do volante (paddle-shift).

Já com uma distância considerável de preço sobre a XRE, aparece a XRV Hybrid, por R$ 172.990. Além do conjunto motriz, ela se diferencia por oferecer o pacote de assistências de condução formado por alerta de tráfego cruzado traseiro, controle de velocidade adaptativo (ACC), sensor de pontos cegos, aviso de mudança de faixa involuntária, farol alto com acionamento automático e alerta de colisão iminente com detector de pedestres e ciclistas e frenagem autônoma. A variação agrega ainda o sensor de obstáculos dianteiros.

Complementando a gama, a variação XRX Hybrid, por R$ 179.990, faz o papel de topo de linha. O valor extra frente a XRV representa a adição de teto solar elétrico, computador de bordo com tela de sete polegadas e ar condicionado de duas zonas. Ela acrescenta ainda revestimento em couro bege, banco do motorista com ajustes elétricos e iluminação ambiente regulável.

A Toyota estima que 30% das vendas do Corolla Cross sejam de modelos híbridos.

TOYOTA COROLLA CROSS 2022
2.0 XR – R$ 139.990
2.0 XRE – R$ 149.990
1.8 Hybrid XRV – R$ 172.990
1.8 Hybrid XRX – R$ 179.990

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