Em um caminho sem volta, a Porsche também revelou que buscará a eletrificação nos próximos anos. De acordo com a empresa, a meta é atingir a neutralidade de carbono até 2030, quando pelo menos 80% de suas vendas globais serão de modelos ecologicamente corretos. A exceção fica para o 911, que não abandonará os motores a gasolina antes do fim dessa década.
Ao site Autoblog, o CEO da Porsche, Oliver Blume, confirmou que modelos eletrificados serão a maior parte de seu volume emplacado em 2030. A marca, porém, leva em consideração também os híbridos, algo que muitas empresas têm se esforçado para deixar de lado. Os 20% restantes serão majoritariamente representados pelo 911. O mítico cupê, porém, ganhará um sistema híbrido em sua próxima geração. “O 911 é nosso ícone e continuaremos a fazê-lo com motores a combustão. Isso está claro. Seu conceito não permite que seja um carro puramente elétrico, pelo motor ficar na traseira. Colocar o peso da bateria lá faria ser impossível dirigi-lo. Vamos continuar pensando em eletrificação, como uma hibridização esportiva, para o 911”, disse Blume.
Porsche Taycan
No momento, a Porsche dispõe de dois elétricos puros: o sedã Taycan e a recém-chegada Taycan Cross Turismo (leia aqui). O próximo da fila é o Macan, que deve abandonar os motores a combustão em 2022, quando troca de geração. O irmão maior Cayenne seguirá caminho parecido, embora ainda deva manter uma opção a gasolina para os puristas – até quando puder.
Atualmente, as fábricas da Porsche na Alemanha já são consideradas neutras de carbono, por usarem fontes renováveis de energia e biogás. No futuro, os fornecedores da empresa, incluindo os de baterias, terão de seguir os mesmos preceitos.
[ Fonte: Autoblog ]
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