Produção e exportações avançam em março; acumulado também tem alta


Apesar dos problemas enfrentados, as montadoras brasileiras têm apresentado sensível melhora nos números industriais. Segundo relatório da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricados 200.340 veículos em março, 1,7% a mais que em fevereiro (leia aqui) e 5,5% sobre o mesmo mês do ano passado. No acumulado, somam-se 597.773 unidades produzidas, o que representa avanço de 2%. Nas exportações, foram 36.782 despachos, 11,2% acima do período anterior e 19,5% a mais que em março de 2020. No primeiro trimestre de 2021, a modalidade reverteu o quadro e agora tem alta de 7,6%, com 95.764 envios ao exterior.

Apesar do crescimento tímido na produção, o momento é considerado bastante positivo. É sabido que a indústria enfrenta um grave desabastecimento de componentes, como plásticos, borrachas e metais, além de componentes eletrônicos, em falta também em todo o mundo. Algumas fábricas brasileiras, por isso, tiveram operações paralisadas nas últimas semanas. Outras foram fechadas obedecendo a medidas de governos com relação à pandemia de Covid-19.

Não por acaso, a Anfavea ressalta a importância dos números positivos. “Podemos dizer que esse é um resultado bastante positivo, levando em consideração o fato de o setor ter registrado diversas paralisações na última semana do mês. Então, apesar dessas paradas, a gente conseguiu fechar o mês com números bastante interessantes na produção”, pontua o entidade da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. Ele ressalta que no dia 31 de março, havia 30 fábricas de 14 empresas totalmente paradas ou operando parcialmente. Na semana seguinte, ainda estavam fechadas 10 plantas.

Pelo lado das exportações, o momento foi bastante celebrado devido à reversão ocorrida em março: em fevereiro, a variação frente a 2020 era negativa. É preciso considerar, claro, que foi nesse mês, no ano passado, que começaram as medidas de isolamento e distanciamento sociais na América do Sul. “Nossas associadas estão fazendo um esforço adicional para poderem exportar, aumentando embarques para mercados importantes que estão apresentando crescimento, como Argentina (29%), México (13%) e Colômbia (4%). Tudo isso apesar das dificuldades que o setor enfrenta e que nós sempre lembramos, como o custo Brasil, os problemas fiscais etc.”, ressalta Moraes.

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